O espanhol Rafael Nadal tem no Masters, que a partir de segunda-feira reúne os oito melhores tenistas da temporada, o último teste ao seu estatuto de número um, numa época em que foi arrasador.
Na ausência de outra das sensações da temporada e favorito local, o britânico Andy Murray, que está a recuperar de uma operação nas costas, a O2 Arena de Londres prepara-se para receber o duelo que vai opor dois homens pelo número um mundial.
As hipóteses são diminutas, mas o sérvio Novak Djokovic, o detentor do título, ainda pode sonhar com a liderança do "ranking", ostentada por um Rafael Nadal com um registo impressionante.
O espanhol tem dez títulos em 2013, incluindo dois Grand Slams (Open dos Estados Unidos e Roland Garros) e cinco Masters 1000 e ainda está na corrida para um histórico sexto em Paris-Bercy.
Da terra batida ao piso indoor, Nadal dominou a época a seu bel-prazer, dando-se mesmo ao “luxo” de parar umas semanas depois da derrota precoce em Wimbledon.
Quem mais sofreu com o domínio de “Rafa” foi Djokovic, que perdeu o estatuto de número um mundial e teve de contentar-se com “apenas” cinco títulos, o mais importante dos quais o Open da Austrália.
Será o duelo entre os dois a reunir todas as atenções, mais do que o recordista Roger Federer, presente no torneio de final de ano pela 12.ª época consecutiva depois de um ano para esquecer, em que celebrou apenas um triunfo.
O suíço, dono de seis cetros, parece ser página virada na história do Masters, do qual foi finalista no ano passado, tendo mesmo um compatriota para substitui-lo.
Stanislas Wawrinka apurou-se pela primeira vez na sua carreira para o torneio e juntou-se ao quase “novato” Richard Gasquet, francês que esteve presente apenas em 2007.
O resto do cartaz é composto por nomes de sempre, casos do espanhol David Ferrer, na quinta presença, do argentino Juan Martin del Potro, finalista de 2009 e um dos tenistas mais em forma neste final de época, e do checo Tomas Berdych, a cumprir a sua quarta presença consecutiva entre a elite.
No domingo, a final coroará o mestre entre os mestres, com o sistema de “round robin” (dois grupos, todos contra todos) a decidir quem são os semifinalistas.