Os bastidores do Portugal Open em ténis abriram-se esta quinta-feira pela mão do "chef" Nuno Queiroz Ribeiro, que guiou os jornalistas pelos espaços que, a partir de segunda-feira, estarão vedados ao público normal.
Começa-se pelo refeitório, ainda com o aspeto de sala de aula, e passa-se à zona de refeições. Ainda não há sinal dos "buffets" frios ou quentes, mas o "chef" Nuno Queiroz Ribeiro garante que tudo estará pronto para servir 200 pessoas.
O "player lounge" é um micro mundo dentro do Portugal Open. Os corredores são jardins, que não desaparecem mesmo na tenda reservada ao lazer, onde há máquinas de corridas de automóveis, um “virtua tennis” para “aquecer”.
Mais ao lado, há uma sala com sofás confortáveis, apetecíveis para os períodos de espera entre os jogos, com dois plasmas gigantes e outros seis ecrãs não tão gigantes a passarem, não só os jogos, mas também programação diversificada.
Numa zona mais recolhida, máquinas para preparação física, bicicletas fixas, colchões e bolas de relaxamento lembram que ali vão estar em permanência desportistas.
Segue-se o reconhecido passeio dos campeões, percorrido habitualmente pelos jogadores na companhia de um segurança, que conduz à praça central, onde se amontoam ainda traves de ferro e andaimes, misturados com poças de chuva.
As bancadas, ainda em construção, estão despidas e são um lugar estranho, distante do rebuliço que, a partir de segunda-feira, vai enchê-las de vida, rodeados dos "stands" publicitários e dos quiosques de comida, ainda cobertos para fugir à chuva.
A paragem seguinte é o restaurante, metade público, metade imprensa, uma visita rápida que conduz à tenda vip, onde um ecrã multicolor, um arco-íris mutante, deixa antever uma eventual publicidade.
A novidade, entre os brancos envolventes, é uma pequena fonte, conjugada com os sofás e esplanadas improvisados.
O último ponto da visita aos bastidores é o restaurante, “habitat” natural do "Chef" Nuno Queiroz Ribeiro, um dos espaços onde prepara algumas das 14 a 16 mil refeições servidas durante o torneio, o que em peso se traduz em 20 a 25 toneladas de comida.
“Para mim, o grande foco e o restaurante mais importante de todo o torneio é o dos jogadores”, assumiu o "chef" responsável pela cozinha de todos os restaurantes do espaço do Portugal Open.
Segundo Nuno Queiroz Ribeiro, “os jogadores têm muitas especificidades”, mas todos adoram a comida tradicional portuguesa.
“A comida não pode ser tão pesada, eles focam muito nos hidratos de carbono. Muita fibra, muita fruta, depois, há as intolerâncias alimentares, como o glúten. Temos de ter todas estas especificidades”, concluiu o mestre de cerimónias da visita ao Portugal Open.