O tenista checo Tomas Berdych, número seis do ranking mundial, é o último jogador presenteado com um convite para o 25.º Portugal Open, disse esta sexta-feira à Lusa o diretor do torneio, João Lagos.
Berdych é o substituto de última hora do campeão em título e numero três mundial, o suíço Stanislas Wawrinka, que na quinta-feira anunciou a sua desistência.
Tal como em 2013, quando Juan Martin del Potro desistiu a poucas horas do fecho das inscrições e foi substituído pelo espanhol David Ferrer como grande nome do torneio, também este ano João Lagos conseguiu encontrar um “top 10” mundial para ocupar o lugar deixado vago pelos campeões em título.
“É mais um milagre”, começou por dizer à Lusa o diretor do principal torneio de ténis nacional.
João Lagos admitiu que Tomas Berdych não estava nas suas intenções, mas com a desistência de Stanislas Wawrinka foi “obrigado” a procurar um substituto à altura.
“Era quase impossível encontrar alguém para substituir o Wawrinka. A sorte repetiu-se outra vez. É com grande alegria que anuncio a presença do Tomas Berdych”, prosseguiu.
O diretor do torneio confessou que as negociações não foram simples, porque “nada disto é fácil”.
“Começa por não ser fácil encontrar um jogador disponível num momento tão sobrecarregado do calendário, em que há tantos torneios seguidos. Os nossos argumentos valeram, o que mostra a força do nosso Open”, salientou.
João Lagos, que na quinta-feira reconheceu à Agência Lusa que seria praticamente impossível encontrar um jogador do topo mundial em 24 horas como tinha acontecido um ano antes com David Ferrer, então número quatro do Mundo, defendeu que este é o melhor Portugal Open “possível”.
“Colmatar uma brecha destas com o barco em alto mar é motivo de enorme alegria. Estamos todos de parabéns”, concluiu.
Tomas Berdych, de 28 anos, tem como melhor resultado nos "rankings" o quinto lugar, tendo nove títulos no currículo.
Semi-finalista do Open da Austrália nesta temporada, tem como melhores resultados a final do torneio de Wimbledon, em 2010, ano em que foi vice-campeão do Masters do final do ano.
Vencedor em Roterdão em 2014, é uma das peças basilares da equipa checa da Taça Davis que venceu as últimas duas edições da principal prova por seleções do ténis.