Eugenie Bouchard mostrou hoje por que é considerada uma potencial número um do ténis mundial, ao tornar-se a primeira canadiana a alcançar a final de um "Grand Slam", indo discutir o título de Wimbledon com Petra Kvitova.

Diante da romena Simona Halep, número três mundial e finalista em Roland Garros, a jovem de 20 anos confirmou as esperanças depositadas em si, com um triunfo por 7-6 (7-5) e 6-2, que lhe valeu, não só, a primeira final de um "Grand Slam" da sua carreira e do ténis feminino canadiano, mas também o seu "ranking" mais elevado (7.ª) e tal como do seu país.

“Foi difícil no final, foi preciso muita força mental para ultrapassar isso. É a primeira final de um `Grand Slam´ da minha carreira e, muito provavelmente, o encontro mais complicado que já disputei. Estou ansiosa para enfrentar esse desafio”, disse uma exultante Bouchard.

Semifinalista em todos os “majors” desta temporada, a nova coqueluche do ténis feminino – as marcas digladiam-se para a contratar – “culpou” o muito trabalho desenvolvido ao longo dos anos pelo feito hoje alcançado e mostrou-se entusiasmada por ir encontrar a checa Petra Kvitova, campeã há três anos.

“Espero por um teste difícil. Ela vai estar preparada. Vai ser mesmo `cool´. Estou mesmo feliz por ter conseguido ficar em Wimbledon as duas semanas. Prometo que vou dar o meu melhor na final”, prometeu a tenista, que no final de 2012 ainda figurava no 144.º lugar do "ranking" mundial.

A festa de Bouchard será ainda maior caso o seu compatriota Milos Raonic consiga, na sexta-feira, derrotar o “rei” Roger Federer, sete vezes campeão em Wimbledon, nas meias-finais, um feito que também o tornaria o primeiro canadiano a alcançar essa fase num “Grand Slam”.

Para poder erguer o troféu na relva do All England Club, a 13.ª cabeça de série terá que superar Kvitova, mais experiente nestas andanças, que derrotou a compatriota Lucie Safarova, 23.ª tenista mundial, por 7-6 (8-6) e 6-1.

“Ela jogou muito bem no primeiro `set´, que foi muito disputado. No início, estávamos as duas nervosas. Hoje servi bem, penso que essa foi a chave para ganhar”, disse a número seis mundial, que, aos 24 anos, pode conquistar o seu segundo título em Wimbledon.

Kvitova espera uma final dura, frente a uma jogadora “talentosa”, “sólida” e “muito agressiva” no fundo do "court".

As duas jovens encontraram-se apenas uma vez, em agosto de 2013, no piso rápido de Toronto, com a checa a impor-se por 6-3 e 6-2.

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