Três anos depois do seu primeiro título, a tenista checa Petra Kvitova jogou hoje o encontro perfeito para derrotar a sensação canadiana Eugenie Bouchard e levantar o seu segundo troféu na relva de Wimbledon.

Com a vitória face à 13.ª jogadora mundial, por 6-3 e 6-0, em apenas 55 minutos, naquela que foi a final mais rápida em Wimbledon desde 1983, a número seis mundial regressa assim aos grandes feitos, depois de ter enfrentado momentos complicados na sua carreira desde o seu primeiro título do "Grand Slam".

“É o meu segundo título aqui e deve ser mais fácil de gerir do que o primeiro. Não sei se estou mais forte do que na primeira vez, mas este é um momento fantástico para mim”, assumiu a checa, de 24 anos, que, na segunda-feira, subirá ao quarto lugar do "ranking" WTA.

Kvitova, que reconheceu não ter estado à altura das expetativas depositadas em si quando conquistou o seu primeiro título do "Grand Slam", esteve indomável em "court", não dando qualquer hipótese de reação a Eugenie Bouchard, a tenista sensação do circuito: "disparou" 28 “winners”, enquanto a canadiana só fez oito, e permitiu que a adversária vencesse apenas 13 pontos no seu serviço.

Muito sólida no seu serviço, a checa fez valer a sua maior experiência para derrotar a jovem “Genie”, de 20 anos.

A 13.ª cabeça de série, que há dois anos se sagrou campeã no torneio de juniores no All England Club e estava apenas a disputar o seu sexto torneio de "Grand Slam" como profissional, sai de Londres com a pequena conquista de ser a primeira canadiana a chegar a uma final de um dos quatro “majors” do circuito.

“Queria dar os parabéns à Petra. Ela jogou de forma fantástica nas últimas duas semanas. Foi muito duro para mim, mas estou orgulhosa da maneira como joguei”, garantiu.

Bouchard considerou que a final perdida foi mais um passo certo rumo ao seu objetivo primordial, atingir o número um mundial – na segunda-feira subirá ao sétimo posto do "ranking".

As outras vencedoras do dia foram as italianas Sara Errani e Roberta Vinci, que venceram a dupla composta pela francesa Kristina Mladenovic e a húngara Timea Babos, por 6-1 e 6-3, para serem campeãs de pares.

Wimbledon era o único troféu de "Grand Slam" que faltava às italianas, segundas cabeças de série, que já triunfaram no Open da Austrália (2013 e 2014), em Roland Garros (2012) e no Open dos Estados Unidos (2012).

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