O secretário de Estado Juventude e do Desporto, Emídio Guerreiro, reiterou hoje que o Portugal Open em ténis irá realizar-se nos próximos três anos e "sem recurso a financiamento público" nos próximos três anos.

"Está tudo feito de modo a que o Portugal Open tenha lugar, e tanto quanto sei, tenho a certeza que se vai realizar nos próximos três anos", disse à agência Lusa Emídio Guerreiro, que falava à margem do Congresso Nacional de Gestão do Desporto, que hoje decorre na Maia.

Emídio Guerreiro reafirmou, assim, as declarações numa entrevista concedida hoje ao jornal Público, insistindo na ideia de que existe uma alternativa à do empresário João Lagos para a organização do Portugal Open, escusando-se, no entanto, a dizer qual.

Desta forma, o governante recusou comentar se as alternativas poderiam passar, por exemplo, por contactos com o empresário Jorge Mendes.

O secretário de Estado insistiu que “o Portugal Open vai realizar-se sem recurso a financiamento público”: “estamos todos satisfeitos com isso”.

A 18 de novembro, o empresário João Lagos, responsável pela organização do Portugal Open há 25 edições, anunciou que iria deixar de organizar o evento, tendo ficado comprometida a continuidade do principal torneio português de ténis.

No mesmo dia, o presidente da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), Vasco Costa, descartava a hipótese de a entidade resgatar o Portugal Open, realçando não depender da federação, nem sequer do governo, a salvação do principal torneio de ténis nacional.

O dirigente recordou que a continuidade do Portugal Open estava condicionada pela vontade da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), responsável pela definição de provas no calendário mundial.