O presidente da Federação Angolana de Ténis (FAT), Matias Castro da Silva, visitou recentemente as províncias do Kwanza Norte e Malanje, a fim de relançar a modalidade nos próximos meses.

Por a Federação Angolana de Ténis não ter sede, os associados mostram-se agastados pelo facto de entregarem os documentos aos dirigentes na via pública, bem como no carro, em instituições hoteleiras, escritórios pessoais e noutros locais.

Encontro, reunião técnica, receção dos jornalistas e outras actividades do órgão que rege a modalidade de ténis de campo no país são realizados em vários locais, com destaque para o Clube de Ténis de Luanda (CTL) e em recintos de restauração.

O presidente dos desportos individuais na província do Uíge, Manuel Dito Kiala, disse estar preocupado pelo facto de a FAT não ter ainda instalações onde os dirigentes possam receber os seus associados, tal como fazer os trabalhos internos e outros serviços: “Estamos preocupados com a situação, porque temos feito a entrega de documentos e relatórios na via pública, tal como no carro, restaurantes e em gabinetes pessoais”.

Manuel Kiala revelou ainda que os dirigentes da instituição desportiva angolana não têm material de escritório e usam computadores individuais para elaborarem as actividades nacionais e internacionais.

Por sua vez, o responsável para os desportos individuais na província da Huíla, Juca Fernandes, mostrou-se triste pelo facto de a Federação Angolana de Ténis não ter uma sede para trabalhar: “É triste vermos uma federação como a de ténis que já funciona há muitos anos no país, mas sem ter uma sede própria para trabalhar. Não temos onde lavar as roupas sujas”, lamentou o dirigente.

O dirigente desportivo mostrou-se agastado com a situação e apelou aos dirigentes da Federação Angolana de Ténis para continuarem a fazer os seus trabalhos, de modo a desenvolver cada vez mais a modalidade no país.

Massificação, competição, formação, regionalização e divulgação da modalidade nas 18 províncias de Angola fazem parte da linha de força da Federaçãao Angolana de Ténis, sendo que Luanda é a província com mais clubes e atletas.

A Selecção Angolana de Ténis nos escalões inferiores continua a dar cartas nas competições internacionais, pois, os associados esperam que a situação que vive a casa dos tenistas angolanos seja resolvida com sucesso.

Com a falta de instituição para a FAT trabalhar de forma ecfetiva, ao que tudo indica as taças, medalhas e outras conquistas das Selecções Nacionais em cadetes, juniores e séniores estão guardados em locais desconhecidos.

A selecção angolana de ténis não participava em campeonatos internacionais por causa de 15 mil USD que tinha de pagar a Confederação Africana de Ténis, mas o elenco de Matias Castro da Silva, em 2013, pagou o valor que a então direcção cessante devia pagar.