O sérvio Novak Djokovic, de 28 anos, garantiu esta segunda-feira que vai acabar o ano como número um mundial do ténis pela quarta vez na sua carreira, um dia depois de ter conquistado o título no US Open.

Com os pontos somados com o seu segundo troféu em Nova Iorque, conquistado diante do suíço Roger Federer, Djokovic assegurou matematicamente que irá terminar a temporada como líder do ‘ranking’ mundial, tal como em 2011, 2012 e 2014.

“É uma sensação fantástica saber que vou ser outra vez número um no final do ano. É para isto que luto desde 1 de janeiro”, confessou em declarações à ATP.

O sérvio é o sexto jogador a conseguir acabar a época como número um mundial em quatro ou mais ocasiões, seguindo os passos dos norte-americanos Pete Sampras (6) e Jimmy Connors (5), do suíço Roger Federer (5), do checo Ivan Lendl e do também norte-americano John McEnroe (4).

Este ano, ‘Djoko’ jogou 11 finais, conseguindo sete títulos, três do ‘Grand Slam’ (Austrália, Wimbledon e Estados Unidos) e quatro Masters 1000 (Indian Wells, Miami, Monte Carlo e Roma).

O registo impressionante, ao que há que acrescentar o estatuto de finalista em Roland Garros, o outro ‘major’, permitiu-lhe ainda tornar-se no primeiro tenista a alcançar os 16 mil pontos em 52 semanas de atividade desde que o novo formato do ‘ranking’ mundial entrou em vigor.

Além disso, até ao final de 2015 vai tornar-se o quinto jogador com mais semanas como número um - neste momento tem 164, mas a 02 de novembro ultrapassará as 170 de McEnroe.

Só Federer (302), Sampras (286), Lendl (270), Connors (268) e McEnroe, este último apenas até ao momento, passaram mais semanas no primeiro lugar da hierarquia desde 1973.