O tenista britânico Andy Murray assegurou hoje a sua terceira final em Wimbledon, terceiro torneio do 'Grand Slam' da temporada, defrontando no domingo o estreante canadiano Milos Raonic.

Vencedor da edição de 2013 do torneio londrino, na qual bateu o sérvio Novak Djokovic e colocou termo a um jejum de 77 anos sem vencedores britânicos, depois de ter perdido a final de 2012 para o suíço Roger Federer, Murray era claramente favorito frente ao checo Tomas Berdych e não desaproveitou a oportunidade.

Na outra meia-final, o favorito suíço Roger Federer, terceiro da hierarquia mundial, deixou-se surpreender e, após uma dura batalha, perdeu diante de Raonic, sétimo do mundo, em cinco 'sets'.

Ao contrário das dificuldades sentidas nos quartos de final, quando bateu o francês Jo-Wilfried Tsonga ao fim de cinco 'sets', hoje, diante do nono jogador mundial, Murray não deu grandes hipóteses ao seu oponente, vencendo por triplo 6-3, em apenas duas horas.

Na final, Murray vai defrontar Raonic, que hoje garantiu pela primeira vez a presença na final, superando o terceiro do mundo em cinco parciais, por 6-3, 6-7 (3-7), 4-6, 7-5 e 6-3, em 3:25 horas.

Com este triunfo, Raonic, 25 anos, tornou-se no primeiro homem canadiano na final de Wimbledon, tendo negado ao suíço a possibilidade de alcançar um recorde de oito títulos em Londres e o 18.º triunfo em torneios do 'Grand Slam'.

Já com a mais nova apurada para a final de singulares femininos, na qual vai defrontar a alemã Angelique Kerber, as irmãs Williams, Venus, mais velha, e Serena, apuraram-se para a final de pares da prova, na qual vão tentar conquistar um sexto título em Londres, o último dos quais em 2012, defrontando a cazaque Yaroslava Shvedova e a húngara Timea Babos.