A tenista alemã Angelique Kerber, líder do ‘ranking’ mundial a partir de segunda-feira, qualificou-se pela terceira vez para uma final de um ‘Grand Slam’, ao bater na quinta-feira a dinamarquesa Caroline Wozniacki no Open dos Estados Unidos.

Kerber, que já sabia que iria ‘destronar’ a norte-americana Serena Williams, que tinha falhado horas antes o apuramento para a final, superiorizou-se a Wozniaki, também ela antiga líder do circuito, em dois ‘sets’, pelos parciais de 6-4 e 6-3.

Este foi o oitavo triunfo da germânica em 13 confrontos com a dinamarquesa, mas, provavelmente, o de maior significado, já entrou em ‘court’ como líder ‘informal’ do circuito.

Depois de ter começado a temporada a sagrar-se campeã do Open da Austrália, o seu primeiro ‘major’ da carreira, Kerber voltou a disputar uma final de um ‘Grand Slam’ em Wimbledon, mas em Londres perdeu o troféu para Serena Williams, a jogadora que vai agora retirar do ‘trono’ do WTA.

Na primeira meia-final do 11.º dia, a checa Karolina Pliskova qualificou-se ao bater e ‘roubar’ o número 1 mundial a Williams, ‘entregando-o’ Kerber.

Pliskova, 10.ª cabeça de série e 11.ª jogadora mundial, selou a sua primeira final de um torneio de um ‘Grand Slam’, sendo que nunca passara da terceira ronda, ao vencer a norte-americana por 6-2 e 7-6 (7-5).

Com este resultado, Serena Williams perdeu também a corrida para o recorde de 23 títulos do ‘Grand Slam’. Fora da final, a norte-americana continua a partilhar 22 ‘majors’ com a alemã Steffi Graf.

Para a final de sábado, os números antecipam um confronto equilibrado, já que, no histórico dos frente a frente, sete no total, Kerber venceu quatro e perdeu três.

O último, disputou-se já este ano, na final do torneio de Cincinnati, nos Estados Unidos, com a vitória a ‘cair’ para o lado de Pliskova, e logo por um resultado bem expressivo: 6-3 e 6-1.