O tenista sérvio Novak Djokovic, número dois mundial, anunciou hoje que o alemão Boris Becker, com quem trabalhou durante três épocas, deixou de ser o seu treinador.

“Após três anos muito bem-sucedidos, eu e o Boris Becker decidimos terminar a nossa colaboração. Os objetivos que estabelecemos quando começámos a trabalhar juntos foram plenamente alcançados e quero agradecer-lhe pela cooperação, trabalho de equipa, dedicação e compromisso”, escreveu Djokovic na sua página do Facebook.

Na declaração publicada naquela rede social, o sérvio, que perdeu a liderança do ‘ranking’ mundial para o britânico Andy Murray nas derradeiras semanas da época, sublinhou que se mantém focado em jogar a um bom nível, escolher um bom planeamento para 2017 e encontrar novas metas para o próximo ano.

Desde que começou a ser treinado por Boris Becker, na época de 2014, Djokovic conquistou dois títulos no Open da Austrália (2015 e 2016), dois em Wimbledon (2014 e 2015), um no Open dos Estados Unidos (2015) e um em Roland Garros (2016).

Depois de ter completado o ‘Grand Slam’ de carreira com o triunfo na terra batida parisiense, no início de junho, o número dois mundial teve uma segunda parte da época aquém do esperado, não conseguindo defender os títulos de Wimbledon e do Open dos Estados Unidos e perdendo na primeira ronda do torneio olímpico do Rio2016 com o argentino Juan Martín del Potro.

Na quinta-feira passada, o diário alemão ‘Bild’ noticiou que Becker teria feito um ultimato a Djokovic, obrigando-o a escolher entre si e o espanhol Pepe Imaz, o treinador que o sérvio contratou na parte final da época e que é tido como um guru espiritual.