Os tenistas portugueses Frederico Gil e Felipe Cunha-Silva reconheceram hoje a superioridade imposta no ‘court' por David Marrero e Tommy Robredo, depois da derrota na primeira ronda de pares do Estoril Open.

"Hoje estava difícil de responder, eles foram superiores com bons serviços e fecharam bem a rede. Jogaram melhores do que nós, mas fizemos um bom jogo e poderíamos ter feito um bocadinho melhor. No geral sinto que fiz um bom jogo. Fazemos um bom par, mas temos muito para evoluir", admitiu Gil.

Também o compatriota Felipe Cunha-Silva aceitou a desaire do duplo 6-3, identificando igualmente a diferença de jogo apresentada dentro de campo.

"Os adversários eram duros e já sabíamos desde o início. As respostas foi onde falhámos mais, mas eles meteram sempre muita pressão desde inicio do jogo. O [David] Marrero esteve sempre em cima da rede, jogou comprido, jogou curto e era difícil. Conseguiram estar sempre à frente do resultado", lamentou.

Questionado sobre a eliminação do número um português, João Sousa, na primeira ronda de singulares do torneio, Felipe Cunha-Silva considerou a derrota "ingrata", justificada pela "pressão" que acusa perante o público português.

"É um bocado ingrato para o João porque há muita gente que vem só para vê-lo e sente-se pressionado. Quer jogar bem aqui e não fácil jogar aqui frente a toda a gente. Ele, mais do que ninguém, quer ganhar em Portugal e mostrar que está a jogar bem. Estão todos a espera que seja ele a fazer tudo e não é fácil", terminou.