A viver o melhor momento da carreira, depois de ter ganho o seu primeiro ATP com 33 anos, Gilles Muller mostrou-te satisfeito com o triunfo contra o sul-africano Kevin Anderson e pela qualificação para mais uma final de um torneio ATP.

"Estou a ter bons resultados este ano. O primeiro título é sempre sempre especial. Comecei o ano com a intenção de chegar ao nível de jogo que tive no ano passado, mas este ano apareceram os resultados. Na partida de hoje, cheguei a ter 'set points' contra, mas vivo momentos de confiança", reconheceu o jogador luxemburguês.

Convidado a abordar o seu estilo de jogo que é baseado no serviço/volley, estilo de jogo em extinção no circuito mundial, Muller considera que isso não é um problema e que é mesmo a único forma "de bater os jogadores mais fortes".

"É uma vantagem. É difícil jogar-se contra os jogadores com o serviço volley porque há poucos jogadores a utilizarem essa estratégia de jogo. Mas por outros lado todos os jogadores respondem tão bem ao serviço. Tento jogar dessa forma. Quando vamos à rede muitas vezes fazem-nos um 'passing shot'. Penso que é a forma certa de jogar para bater os jogadores mais fortes".

Sobre o momento que vive na carreira, depois de ter alcançado mais uma final em torneios a ATP e ocupar uma posição cimeira no ranking mundial (28º), o luxemburguês garante que é difícil lutar por objetivos, depois de ter estado muito tempo à procura da primeira vitória em torneio ATP na carreira (venceu em Sidnei em janeiro deste ano). O tenista destaca a posição privilegiada em que se encontra pela vantagem que tem ao competir pelo facto de poder entrar nas segundas rondas dos torneios, devido à sua posição na hierarquia mundial.

"É dificil quando atinges um objetivo que tentaste atingir durante grande parte da tua carreira. Tenho um ranking que me permite começar nas segundas rondas e tento tirar vantagem disso. Penso que ainda posso competir durante um longo período de tempo".

Em relação ao duelo frente a Carreño Busta na final do Estoril Open, Muller considera que "vai ser muito difícil, porque ele [Carreño Busta] está a viver um grande ano, ganhou muitos jogos em terra batida e piso rápido, mas vou tentar aproveitar o meu bom momento".

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