No jogo de estreia do Mundial de Hóquei 2013, no Pavilhão Multidesportivo de Luanda, a seleção angolana demonstrou superioridade ao bater a África do Sul por 8-2.

A partida, com poucas faltas e muita pressão por parte dos palancas não ficou, contudo, imune a críticas e chamadas de atenção aos jogadores que entraram na segunda parte mais descontraídos e com roubos de bolas mais perigosos.

A ideia de terem menosprezado o adversário ficou no ar, mas Tiago Sousa, guarda-redes da seleção, garantiu que essa foi uma estratégia assumida previamente, embora arriscada.

«Somos uma equipa deliberadamente ofensiva e errar vamos errar sempre, mas somos um equipa em que a maior parte dos jogadores quer roubar a bola», explicou em conferência de imprensa,  ressalvando no entanto que frente à África do Sul fazia sentido jogar assim, mas com equipas como Portugal, Espanha ou Argentina esses erros «são fatais». 

O guarda-redes, que está nessa posição «provavelmente por ser maluco», revelou em jeito de gozo, vê nesta vitória um bom balanço para o campeonato.

«Imprimimos o esforço que o adversário exige».

Orlando Graça, selecionador da equipa angolana, também defende que esta era a melhor táctica, tendo em conta o adversário.
«Imprimimos em cada jogo o esforço que cada adversário exige», explicou o selecionado, quando falava sobre a prestação dos seus atletas, garantindo que não se tratou de «menosprezar» ninguém.

Olhando para o desenrolar da competição, os objectivos «são bem claros»: «Queremos fazer melhor do que em Vigo. A nossa melhor classificação até agora foi um sexto lugar», rematou.

O próximo jogo de Angola é frente ao Chile, dia 23, pelas 20h30.