Óquei de Barcelos e Oliveirense defrontam-se no sábado, às 16:30, no Porto, na segunda meia-final da Liga dos Campeões de hóquei em patins e o treinador barcelense, Rui Neto, espera vencer.

“Chegar aqui já é um grande trabalho”, considerou hoje o técnico da equipa de Oliveira de Azeméis, Edo Bosch, que ano passado, pelo Valongo, disputou e perdeu a final desta prova diante do FC Porto e agora volta a estar na luta pelo troféu.

Edo Bosch e Rui Neto e os capitães das suas equipas, Marc Torra e Luís Querido, respetivamente, anteciparam numa conferência de imprensa conjunta o embate Óquei de Barcelos-Oliveirense, no Pavilhão Rosa Mota.

O treinador da Oliveirense prometeu “dar o máximo” para tentar ganhar esse jogo e alcançar a final da competição, marcada para domingo, às 15:00, no mesmo local.

Já Rui Neto começou por referir que “as sensações não podiam ser melhores” por estar nesta fase da prova e no recinto eleito para a acolher e o capitão do Óquei, Luís Querido, salientou que a sua equipa pretende “desfrutar” da ocasião.

“Gostei do que vi”, acrescentou, referindo-se ao pavilhão, que estava ainda a ser preparado para o evento.

Marc Torra, que à sua conta soma quatro títulos de campeão europeu de clubes, afirmou ser “um privilégio jogar neste palco”.

“Esperamos dar o espetáculo que este pavilhão mítico merece”, acrescentou Edo Bosch, que era o guarda-redes do FC Porto na final da 'Champions' que os dragões perderam ali para o FC Barcelona (2-3), em 2000.

Rui Neto espera que “seja um grande jogo” e que o Óquei de Barcelos o possa ganhar, tendo sublinhado que “não houve muito tempo para pensar” neste embate depois na final da Taça de Portugal, perdida para o FC Porto.

“Não foi fácil, mas a equipa deu uma resposta muito positiva”, opinou o técnico da equipa de Barcelos, aludindo ao empate fora com o FC Porto (4-4) e à vitória caseira diante do Sporting (4-3) para o campeonato.

Luís Querido acrescentou que “o grupo está com uma mentalidade positiva” e será “capaz de se bater com a Oliveirense” por um lugar na final da Liga dos Campeões.

Habituado a estas andanças, Marc Torra sustentou que “estes jogos decidem-se através de pormenores, porque as equipas conhecem-se bem".

"Queremos dar ao nosso clube uma nova final da Champions, porque merece”, reforçou.