O sérvio Novak Djokovic deu hoje provas de que, apesar de ser o número dois mundial, é o tenista mais em forma neste momento, ao derrotar Rafael Nadal, por 6-3 e 6-4, para coroar-se como incontestável vencedor do Masters.

Na luta entre os dois primeiros do “ranking”, foi melhor o homem que terminou as últimas duas épocas na liderança, com Djokovic a conseguir revalidar o título do Masters, o torneio que encerra a temporada tenística.

Num encontro que nada podia alterar na classificação mundial, Djokovic entrou como se ganhar fosse uma questão de honra, chegando rapidamente aos 3-0, depois de quebrar o serviço do espanhol.

Só aí Nadal entrou realmente em jogo, ganhando o seu jogo de serviço e conquistando o “contra-break” que lhe permitiu reduzir para 2-3 e, de seguida, igualar o parcial.

Reposto o equilíbrio no marcador, o sérvio voltou a adiantar-se, com nova quebra de serviço do número um mundial, servindo para fechar o “set” com 5-3.

Levado às vantagens por “Rafa”, o detentor do título valeu-se do seu serviço para alcançar o primeiro “set point”, concretizado depois de 44 minutos em “court”.

O início do segundo “set” foi um “dejá vu” do primeiro parcial, com “Djoko” a conquistar o “break point” para fazer o 3-1, uma vantagem que segurou e que até esteve prestes a aumentar, quando Nadal servia para fazer o 4-3.

Menos agressivo do que o habitual, o espanhol, já coroado número um de 2013 e premiado com o respetivo troféu, foi uma pálida imagem do que mostrou na fase de “round robin” do torneio que reuniu na 02 Arena de Londres os oito melhores tenistas da temporada.

Incontestavelmente superior na final, o número dois mundial teve o seu primeiro “match point” quando Nadal servia a 5-3, mas o maiorquino adiou o desfecho do encontro, que chegou depois de uma hora e 36 minutos, com os parciais de 6-3 e 6-4.

Djokovic impediu que esta fosse a melhor época de carreira de Nadal, que apesar de ter conquistado o seu oitavo Roland Garros, o Open dos Estados Unidos e cinco torneios Masters 1000, ficou a um título do seu melhor desempenho, os 11 troféus de 2005.

O sérvio reduz assim ainda mais a diferença nos confrontos diretos com o espanhol, estando agora com um saldo de 17 vitórias e 22 derrotas.