O alemão Sebastian Vettel (Red Bull) reforçou hoje a liderança do Mundial de Fórmula 1, ao vencer o Grande Prémio da Alemanha, nona prova do campeonato, impondo-se aos dois pilotos da Lotus-Renault.

Vettel completou as 60 voltas ao circuito de Nurburgring em 1:41.14,711 horas, batendo por 1,008 segundos o finlandês Kimi Raikkonen, o único que pareceu capaz de provocar uma desfeita aos espetadores germânicos, pois o francês Romain Grosjean, colega do antigo campeão mundial na Lotus-Renault, terminou mais longe (5,830), no terceiro lugar.

Vettel, de 26 anos, venceu pela 30.ª vez no Mundial de Fórmula 1 e pela quarta vez este ano, aumentando para 36 pontos a vantagem no comando do campeonato de pilotos sobre o espanhol Fernando Alonso (Ferrari), que terminou na quarta posição, a 7,721 segundos do vencedor, enquanto Raikkonen é terceiro, a 41 pontos.

O espanhol nunca se mostrou capaz de impedir o triunfo do tricampeão mundial, que se tornou o primeiro piloto germânico a vencer a prova caseira do Mundial de F1 no circuito de Nurburgring, sucedendo a Alonso, que se impôs no ano passado – bem como em 2005 e 2010 -, mas em Hockenheim.

Depois de uma corrida atribulada no fim de semana passado, com o rebentamento de quatro pneus durante o GP da Grã-Bretanha, a prova de hoje ficou também marcada por um incidente relacionado com pneumáticos: um operador de câmara foi atingido por uma do carro do australiano Maek Webber durante uma paragem nas “boxes” e teve de ser retirado em maca do circuito.

O britânico Paul Allen, que trabalha para a Formula One Management (FOM), esteve sempre consciente, segundo informou a Federação Internacional do Automóvel (FIA), em comunicado, e, depois de ter sido assistido no local, foi transferido de helicóptero para o hospital de Coblence, onde vai permanecer em observação.

«Sim, sim, sim! Obrigado rapazes, foi uma corrida dura. Eles realmente obrigaram-me a lutar com unhas e dentes», exclamou Vettel através do sistema interno de rádio para os membros da equipa Red Bull.

O britânico Lewis Hamilton, que partiu da “pole position”, debateu-se com muitos problemas de pneus no seu Mercedes, recuperando na parte final da corrida até ao quinto com algumas boas ultrapassagens, acabando a 26,927 segundos de Vettel.

Na classificação do Campeonato do Mundo de construtores, a Red Bull mantém-se firmemente na liderança, com 250 pontos, à frente de Mercedes (183), Ferrari (180) e Lotus-Renault (157), que se aproximou das escuderias alemã e italiana graças à “quase dobradinha” alcançada hoje.