O inglês Bernie Ecclestone, responsável máximo pela Fórmula 1 (FOM), e o francês Jean Todt, presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), anunciaram hoje ter chegado a um pré-acordo para estabelecer um «plano de concórdia», em Budapeste.

Este plano, que é esperado há vários meses, é o documento em que a FOM, a FIA e as equipas de Fórmula 1 se comprometem, até 2020, a respeitar várias regras desportivas, técnicas e comerciais, e que vai suceder aos acordos assinados em 2010 e 2012.

«A FOM e a FIA assinaram um acordo que estabelece o enquadramento para a aplicação do ‘plano de concórdia 2013’. Este acordo vai entrar em vigor assim que for aprovado pelos órgãos diretivos das entidades signatárias, durante as próximas semanas», pode ler-se no comunicado.

O documento, hoje divulgado à margem do Grande Prémio da Hungria, 10.ª prova do Mundial de Fórmula 1, refere ainda que «outras informações sobre este acordo» vão ser disponibilizadas em breve.

O novo “plano de concórdia” só poderá entrar em vigor após a validação, sobretudo quanto aos seus detalhes comerciais, das equipas. Dez em 11, todas exceto a Marussia, já receberam um projeto de novo acordo comercial com a FOM, sobre os critérios de repartição de receitas, tendo em conta os resultados e os anos de presença da competição.