As novas regras e os novos motores da Formula 1 continuam a dar dores de cabeça a pilotos mas também a engenheiros. Os pilotos ainda estão a adaptar-se à introdução dos motores V6 de 1,6 litro com turbo, motores esses menos barulhentos que os V8 das temporadas anteriores.

Muitos fãs queixaram-se os novos monolugares e do facto de os motores não fazerem tanto barulho como no passado. O presidente da Federação Internacional de Automobilismo promete arranjar uma solução, caso seja esse o desejo das equipas.

“Se as equipas estiverem de acordo arranjamos forma de serem mais barulhentos", disse Jean Todt.

Outra dado que não está a agradar a equipas e pilotos é a questão dos limites de combustível. Os carros passaram a ter apenas 100 kg de combustível, ao contrário os 150 da temporada passada, o que permite ter um Formula 1 mais amiga do ambiente. Depois de muitas críticas após o GP da Austrália, Todt avança que a regra pode ser mudada para não descaracterizar o campeonato.

“É preciso calma antes de reagir. Eu não quero uma F1 gerida pela economia. O limite de combustível que existe, 100 kg, foi proposto pelas equipas. Por mim não há problema”, garantiu ao canal televisivo italiano RAI.

O GP da Austrália em Melbourne foi muito monótono, com poucos pilotos a ganharem lugares. As ultrapassagens caíram para metade em relação à época passada, algo que o presidente da FIA quer mudar já nas próximas corridas.

“O circuito de Melbourne nunca foi bom para ultrapassar e a aerodinâmica dos carros também ainda não está no seu melhor. Estou convencido que, brevemente, veremos muitas ultrapassagens”, disse Todt.

O próximo Grande Prémio de Formula 1 é na Malásia, em Kuala Lumpur, este fim-de-semana.