O presidente da Ferrari, Luca de Montezemolo, admitiu a possibilidade de a escuderia italiana abandonar a Fórmula 1, em declarações ao jornal The Wall Street Journal.

“A Fórmula 1 já não funciona”, afirmou Montezemolo, em entrevista divulgada hoje no sítio na Internet do jornal norte-americano, reconhecendo que esta hipótese decorre do facto “de a [FIA] se esquecer das pessoas que seguem as corridas por causa das emoções que provocam. Ninguém segue as corridas para ver a eficácia [dos monolugares]”.

Montezemolo assegurou que “ninguém quer ver um piloto a economizar combustível ou pneus”, realçando que a Fórmula 1 “é um desporto, mas também um espetáculo”.

O presidente da Ferrari contestou as evoluções nas regulamentações para reduzir custos, tais como a introdução de um novo motor V6 com turbo híbrido, menos barulhento e menos poluente.

A Ferrari, propriedade do grupo Fiat, do qual Montezemolo é também presidente, é a escuderia mais emblemática da Fórmula 1 e conta no seu historial com 15 títulos de campeão do Mundo de pilotos, 16 de construtores e 221 vitórias em Grandes Prémios.

Montezemolo admitiu a possibilidade de a Ferrari se dedicar a corridas de resistência a partir de 2020.

“E, é claro, que não poderemos fazer resistência e Fórmula 1, isso não é possível”, acrescentou o responsável da Ferrari, cuja escuderia, desde 2004, não tem sido capaz de competir com Mercedes e Red Bull, estando ainda sob ameaça da Force India.

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