Depois da recente controvérsia em relação ao facto de Lewis Hamilton não ter respeitado a decisão da equipa no Grande Prémio da Hungria, quando esta lhe pediu para deixar o colega de equipa Nico Rosberg ultrapassá-lo, o britânico promete regressar em ainda melhor forma.

"Acho que as últimas duas semanas foram um grande desafio e um grande teste para mim. Havia muita gente a dizer que ia quebrar sobre pressão, mas consegui provar que estavam errados. Ainda estou na luta e ansioso por recomeçar. Mas esta pausa vai ser boa para recarregar e ficar em forma. Voltarei mais forte física e mentalmente", assegurou Hamilton, que apenas se encontra a 11 pontos de Rosberg na tabela geral.

O piloto de 29 anos voltou a tocar na polémica que quase abafou a vitória de Daniel Ricciardo e não se demonstrou arrependido da atitude que tomou no momento. "No momento, eu estava a pensar que estava na corrida e não entendia porque teria de o deixar passar. Talvez o fizesse se eu estivesse em oitavo e ele estivesse a lutar pelo primeiro lugar. Não acho que a situação [entre os pilotos] tenha mudado. De certeza que continuaremos a trabalhar para ultrapassar isto, discutir e tentar entender para continuarmos a olhar para a frente", explicou o piloto, em entrevista à Sky Sports.

Ainda assim, o piloto de 29 anos desvalorizou uma possível alteração da estratégia, sugerida por Toto Wolf, líder da equipa, no final do GP da Hungria, acreditando que a equipa vai continuar a obter bons resultados e comparou a situação com o que acontecera no GP da Alemanha no ano passado, quando Rosberg facilitou a sua ultrapassagem.

"A equipa já fez isso uma vez e muito bem [mudar de estratégia], mas desta vez isso não se aplica. Eu lembro-me que, talvez em Nürburgring, o Nico estava a ficar para trás, mas eu estava a fazer uma boa corrida e podia pontuar para a equipa. Desta vez isso não estava em causa. Estamos os dois na luta e é o campeonato que está em jogo. Ainda bem que assegurei aqueles pontos valiosos", concluiu.