O piloto holandês de Fórmula 1 Giedo van der Garde anunciou hoje, na sua página oficial no Facebook, que rescindiu contrato com a Sauber por “mútuo acordo”.

O piloto holandês tinha acusado a Sauber de ter ‘rasgado’ o acordo que estava celebrado para 2015 e atribuído os dois monolugares da equipa ao sueco Marcus Ericsson e ao ‘rookie’ brasileiro Felipe Nars, que conseguiram reunir mais patrocínios.

Em vésperas do arranque do Mundial de Fórmula 1, na Austrália, um tribunal australiano deu razão a Van der Garde e ordenou que a escuderia recolocasse o piloto na equipa.

A Sauber começou por ignorar a ordem do tribunal nas sessões de treinos livres e acabou mesmo por disputar a corrida com Ericsson e Nars, depois de Van der Garde ter desistido do direito de disputar o Grande Prémio da Austrália.

“Estou triste e desiludido. Trabalhei arduamente pela minha carreira. Destruíram o meu sonho e provavelmente já não terei futuro na F1”, escreveu o piloto holandês.

No entanto, o piloto, de 29 anos, garantiu que a sua carreira no desporto automóvel “não acabou”, admitindo disputar o Mundial de resistência, que começa a 12 de abril, no circuito britânico de Silverstone.

Segundo a imprensa, a Sauber terá indemnizado Van der Garde em 15 milhões de euros.