O piloto português Bruno Magalhães (Ford Fiesta R5) conquistou, hoje, a 57.ª edição do Rali Vinho Madeira, vencendo a prova madeirense pela terceira vez consecutiva.

Com este triunfo, Bruno Magalhães passou a ser o piloto que mais vezes conquistou o troféu, uma vez que esta constituiu a sua quinta vitória na prova madeirense.

José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5) obteve o segundo lugar, com mais 5,7 segundos do que o vencedor. No terceiro lugar ficou o madeirense Alexandre Camacho (Peugeot T16 R5), a 6,7 segundos de Magalhães.

A figura do dia, na última etapa do rali, acabou por ser José Pedro Fontes, ao vencer quatro 'classificativas' entre as sete disputadas. Contudo, a 'performance' de Bruno Magalhães em defesa da liderança também mereceu destaque, sobretudo pela forma como o piloto soube gerir a vantagem, ultrapassando, de forma airosa, um despiste, numa viatura em que, segundo o piloto, ainda não tem "o melhor conhecimento", o que o impede, muitas vezes, "de arriscar mais".

A prova fica marcada por algumas anulações de provas especiais de classificação (PEC'S), a mais marcante aconteceu à 18.ª, a penúltima da prova, anulada em toda a sua extensão na sequência do despiste do carro de Bruno Magalhães, que, entretanto, conseguiu por o carro a trabalhar, levando-o até ao fim.

Magalhães queixou-se de que o seu acidente foi provocado "por adeptos", que, alegou, colocaram "uma pedra na estrada", provocando o acidente. Segundo a organização do rali madeirense, "a polícia esteve no local a tomar conta da ocorrência".

A prova, que teve a participação de 44 equipas, acabou com 30, após dois dias em que os pilotos foram confrontados com uma onda de calor, com temperaturas de mais de 30 graus centígrados. O colégio de comissários desportivos mandatou a organização do rali para promover a cerimónia de entrega de prémios no pódio, segundo a classificação não oficial após a 19.ª prova especial.