Aquele quotidiano indica que empresários endinheirados, estrelas do espectáculo, desportistas e diplomatas estrangeiros que vão estar presentes no mundial de futebol procuram guarda-costas no mercado sul-africano e que muitas das agências de segurança pessoal do país não têm já capacidade para responder a mais pedidos.

Chris Beukes, diretor da firma TSU Protection Services, afirma que o seu pessoal terá de trabalhar sem descanso nas 24 horas do dia durante o mês que durará a competição.

"Começa-se no aeroporto, a receber os clientes, e escoltam-se durante toda a visita" ao país, indicou.

Gavriel Schneider, diretor da companhia Dynamic Alternatives, revela que entre os que contratam segurança pessoal se contam desportistas, altos executivos e financeiros, com exigências diferentes, desde os que procuram segurança apenas para se deslocarem aos estádios e a destinos turísticos, até aos que querem protecção permanente, 24 horas por dia.

A empresa de Schneider cobra três mil rands (295 euros) por segurança e por dia aos clientes que solicitem os seus serviços.

A companhia de segurança Legosec Security revelou que o seu número de clientes triplicou nas últimas duas semanas e Tommy Meiring, director da empresa, disse que os estrangeiros que os procuraram pediram inclusivamente informações sobre eventuais ataques terroristas.

O negócio da segurança privada floresce na África do Sul devido a uma galopante criminalidade e será um dos sectores da economia do país a lucrar mais com a realização do mundial de futebol.