Num discurso que assinala os 50 dias que faltam para o “pontapé de saída do maior acontecimento desportivo do planeta”, Zuma disse a milhares de sul-africanos que enchiam por completo o estádio Galeshwe, em Kimberley, Cabo do Norte, que o Mundial de futebol constituiu “uma oportunidade única para mostrar ao mundo a diversidade e potencial da África do Sul".

Envergando uma camisola com as cores da selecção nacional sul-africana (os Bafana-Bafana), o Presidente da República apelou ao orgulho nacional, disse ser chegada a hora dos sul-africanos chamarem a si a responsabilidade pelo sucesso de um torneio que “deverá contar a história de um continente vivo e repleto de possibilidades”.

“Individual e colectivamente nós, sul-africanos, temos o dever de criar as condições ideais e necessárias para o sucesso deste evento”, referiu o presidente Zuma.

“Os nossos aeroportos estão prontos e vários aeródromos em várias vilas foram melhorados. Fundos de emergência da ordem dos mil milhões de randes (cerca de cem milhões de euros), foram libertados para compras de helicópteros, admissão de pessoal e outras exigências no campo da segurança. Vamos surpreender muita gente”, concluiu Jacob Zuma.