Em Lisboa, onde estará quarta-feira no jogo de homenagem ao amigo Iordanov, Stoichkov acredita que grandes selecções "não vão passar a primeira fase", num campeonato do Mundo que terá muitos condicionantes.

"Há muitos factores que podem influenciar, como por exemplo a altitude, o cansaço ou o frio que vai estar", disse o ex-jogador em declarações à agência Lusa.

Para Stoichkov, a seleção portuguesa está naturalmente "entre as favoritas", mas num grupo difícil em que Brasil e Costa do Marfim são adversários de peso e onde um dos "fortes" ficará desde logo de fora.

O antigo avançado, que se notabilizou ao serviço do "dream team" do FC Barcelona, na década de 90 e que chegou a ser eleito Bola de Ouro em 1994, é conhecedor da África do Sul, depois da recente experiência a treinar o Mamelodi Sundowns.

A passagem pelo país, nomeadamente por Pretória, e o acompanhamento da preparação para receber o campeonato, deu ao antigo futebolista a convicção de que os sul-africanos têm os melhores estádios do Mundo, superiores aos europeus.

"Têm estádios fantásticos, neste momento não existe nenhum melhor no Mundo, nem em Espanha, nem em Inglaterra, nem em Portugal, nem na Bulgária ou em Itália. Os campos são espectaculares", referiu.

As questões de segurança também são matéria que o ex-jogador desvaloriza, referindo que as zonas de ação estarão livres de problemas e explicando que ele próprio esteve sempre próximo das pessoas.

"Não há que ter medo por ser na África do Sul. Sim, há zonas onde é perigoso, mas se estiveres nas zonas onde te podes mover não há problema nenhum. Nunca tive problemas e era muitas vezes abordado pelas pessoas, que são muito simpáticas e humildes", referiu.

Para o Mundial2010, Hristo Stoichkov preferiu não destacar antecipadamente nenhum futebolista, referindo que nem Messi, Cristiano Ronaldo, Rooney, Drogba ou Eto´o têm algo a provar.

"Todos os que vão estar querem ganhar e não têm nada a provar. Têm que jogar pelo país, pelas pessoas que vão ver os jogos", acrescentou.
Na opinião de Stoichkov, que conhece Leo Messi desde os 12 anos do argentino, quando este integrava a "cantera" do FC Barcelona, a nova estrela do futebol mundial está a colher os frutos do que semeou.

"Conheço-o desde os 12 anos dele, sei como viveu e como treinou. O meu avô dizia quando fizeres coisas boas Deus vai devolver-te e Messi foi sempre humilde e um miúdo da casa, continua igual e isso é importante".

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.