Enquanto a selecção nacional treinava por volta das dez e meia da manhã no “velhinho” estádio Santos Pinto, a aproximadamente 900 metros de altitude, um pouco mais abaixo, no centro da Covilhã, fazia-se a festa.

Vários grupos tocadores de bombo percorriam as ruas da cidade em direcção à praça do Município. Quem sabia da comemoração já se encontrava cá em baixo para aplaudir a passagem dos bombos. Quem foi apanhado de surpresa, depressa se debruçou à janela, para não perder o que por ali se passava.

Mas se por um lado os habitantes locais entravam no espírito e juntavam-se ao “cortejo”, houve outros que brindaram os tocadores de bombo com…buzinadelas.

Com os vários cortes de estrada feitos pela polícia para que a tradição saísse à rua, foram muitos os jornalistas que se viram “presos” nestas ruas labirínticas e impossibilitados de chegar onde queriam.

Assim, assistiu-se a um pequeno buzinão, que de vez em quando entrava no ritmo com as “batidas dos bombos”.

Entre aplausos e impacientes buzinadelas quem ficou a ganhar foi a cidade da Covilhã pela comemoração dos 140 anos da passagem de vila a cidade.