Fonte da FIFA explicou à agência Lusa que, "neste momento, o organismo está absolutamente focalizado" no Mundial2010, que começa a 11 de junho, na África do Sul, estimando que processo só ganhe avanços depois do grande torneio.

"Foi tudo entregue à Comissão de Ética e agora compete a essa comissão definir os prazos para concluir o processo de investigação. Neste momento, a FIFA está a canalizar quase toda a sua estrutura para o Mundial2010", esclareceu a mesma fonte.

Sobre as consequências deste processo, a mesma fonte da FIFA acrescentou que "não existe um catálogo que possa antecipar eventuais punições", insistindo que, neste momento, "o mais importante é elaborar um relatório que permita esclarecer o assunto".

David Triesman, que era igualmente o director geral da candidatura inglesa ao Mundial de 2018/2022, demitiu-se dos dois cargos, após ter sido divulgada uma gravação em que sugeria que a Rússia ia ajudar os espanhóis a subornar árbitros no Mundial de 2010, em troca de apoio do seu rival - a Espanha integra com Portugal a Candidatura Ibérica - na corrida à organização do Mundial de 2018/2022.

Por intermédio do secretário-geral, Jerome Valcke, a FIFA solicitou à Comissão de Ética que investigue as declarações de Triesman, pedindo também à federação inglesa (FA), presidida pelo agora investigado, o envio de um relatório sobre aquela matéria, incluindo a posição de David Triesman.