O brasileiro Carlos Alberto Parreira (1994) e o italiano Marcello Lippi (2006) são os únicos campeões mundiais presentes em África, com títulos conquistados a orientar as selecções dos seus países.

O domínio do “velho continente” não se fica apenas no número de equipas, 13 das 32, mas também aos treinadores, já que são 18 os que vão estar em competição.

Aliás, fenómeno semelhante só na América do Sul (cinco equipas, sete seleccionadores), o outro Continente que alberga equipas campeãs mundiais, no caso Brasil, Argentina e Uruguai - na Europa foram Itália, Alemanha, Inglaterra e França.

No plano inverso, verifica-se que dos seis países africanos no Mundial2010 apenas um apresenta um treinador nativo, o argelino Rabah Saadane.

O brasileiro Carlos Alberto Parreira é claramente o mais experiente dos seleccionadores, pois está prestes a completar a sua sexta experiencia, agora ao serviço da anfitriã África do Sul.

Parreira esteve com o Kuwait em 1982, Emirados Árabes Unidos em 1990, Brasil em 1994 (Campeão do Mundo) e 2006 e Arábia Saudita em 1998.

Curiosamente, dos sete países campeões mundiais da história, apenas a Inglaterra não tem um seleccionador “próprio”, pois contratou o italiano Fabio Capello.

O certame vai reunir sete técnicos sub-50 anos, com destaque para três "benjamins", o eslovaco Vladirmir Weiss com 45 anos, e o brasileiro Carlos Dunga e o francês Paul Le Guen (orienta os camarões), ambos com 46 anos.

O mais velho dos treinadores, o alemão Otto Rehaggel (Grécia), com 71 anos, é um estreante, tal como os três mais novos.

Inglaterra, Grécia e Suíça (Europa) Costa do Marfim, Camarões, Gana, África do Sul e Nigéria (África), Chile e Paraguai (América do Sul) e Honduras (América Central) preferiram soluções estrangeiras.

Alemanha e Argentina são os países mais representados no certame com três seleccionadores: os germânicos Joachim Low (Alemanha), Otto Rehaggel (Grécia) e Otmmar hitzfeld (Suíça) e os “albi-celestes” Diego Armando Maradona (Argentina), Gerardo Martino (Paraguai) e Marcelo Bielsa (Chile).

Com dois treinadores apresentam-se o Brasil (Carlos Dunga e o "sul-africano" Carlos Alberto Parreira), Itália (Marcello Lippi e o "inglês" Fabio Capello) e França (Raymond Domenech e o "camaronês" Paul le Guen).

Também a Holanda (Bert van Marwijk e o "australiano" Pim Verbeek), Sérvia (Radomir Antic e o "ganês" Milovan Rajevac) e Suécia (o "costa-marfinense" Sven-Goran Erikson e o "nigeriano" Lars Lagerback) apresentam dois técnicos.

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