A data não podia ser comemorada de melhor forma, pois o adversário é Moçambique, país onde nasceu o seleccionador, que vai na sua segunda passagem pela selecção.
Queiroz teve uma primeira experiência em 1991-1993 e agora orienta a equipa das Quinas desde 2008.

O técnico passará a ser responsável por nove por cento dos desafios de Portugal com outras selecções, superando agora António Oliveira por apenas um jogo.

Numa comparação estatística entre ambos, a vantagem é ligeira para António Oliveira, melhor nos triunfos (26/23), com menos empates (10/14) e apenas mais uma derrota (8/7).

A grande diferença está na relação golos marcados/sofridos, com António Oliveira a destacar-se no ataque (102/65 em golos), mas a perder na defesa (40/26) para o conjunto de Queiroz.

Nos 500 desafios da selecção, o destaque vai para a longevidade de Luiz Felipe Scolari, com um recorde difícil de atingir de 74 desafios.

O brasileiro vice-campeão da Europa em 2004 e semi-finalista do Mundial2006 ganhou 42 partidas, empatou 18 e perdeu apenas 14, com uma relação 144/62 em golos.

A grande semelhança entre os três treinadores é a de terem levado Portugal a uma fase final do Campeonato do Mundo, algo que apenas a dupla Otto Gloria/Manuel da Luz Afonso tinha conseguido em 1966 e José Torres em 1986.

Júlio Cernadas Pereira “Juca” esteve três vezes na selecção – uma na década de 1970 e duas na de 1990 – e também marcou a sua história, pois é o quarto treinador mais internacional de sempre, com 40 desafios.

A marca dos 30 jogos apenas foi atingida ainda por Cândido de Oliveira (nas décadas de 1920, 1930, 1940 e 1950) e José Maria Antunes (décadas de 1950 e 1960), ambos com 31, e Tavares da Silva (décadas de 1930, 1940 e 1950), com 30.

Estes três treinadores têm em comum um saldo claramente negativo, tanto na relação vitórias/derrotas como na diferença de golos.