Tal como aconteceu durante todo o processo de investigação, as informações policiais são contraditórias quanto à moldura penal imposta a cada um dos prevaricadores – a única certeza é que as penas foram, efectivamente, entre quatro e 15 anos - e as indicações são sempre as de confirmar o castigo junto de uma outra autoridade.

Os únicos factos que recolhem unanimidade é a identidade dos três assaltantes, todos eles estrangeiros, no caso um nigeriano de 28 anos e dois zimbabueanos, de 21 e 28.

Estes casos foram julgados por um tribunal especial criado para tratar de crimes durante o Mundial de futebol de 2010.

Um quarto elemento, que supostamente seria o comprador de todo o material furtado, também foi punido, alegadamente com quatro anos.

Os portugueses António Simões, repórter fotográfico da Global Imagens, e Rui Gustavo, jornalista do Expresso, e o espanhol Miguel Serrano, da Marca, todos a acompanhar a selecção portuguesa, descansavam no complexo de casas de campo Nutbush quando foram surpreendidos pelos assaltantes na madrugada de quarta-feira, pelas 04:00 locais (03:00 em Lisboa).

Rui Gustavo e Miguel Serrano, que dormiam àquela hora, só se aperceberam do roubo depois de alertados por António Simões, que chegou a ter uma arma de fogo apontada à cabeça, embora não tenha sido vítima de violência física.