Na antevisão ao jogo com a Coreia do Norte, terça-feira, em Joanesburgo, da primeira jornada do Grupo G do Mundial da África do Sul, Dunga usou da ironia e até explicou que uma equipa que marca “cento e tal golos nos últimos três anos” é “garantidamente criativa”.

O Brasil, primeiro do ranking da FIFA, joga com a Coreia do Norte, selecção que está colocada no 105.º posto e é a pior entre as 32 presentes em torneio.

“Vai ser o nosso maior desafio, porque é o próximo. Temos uma responsabilidade muito grande, mas o importante é dormir tranquilo. Fizemos a preparação da melhor forma possível”, assegurou Dunga, campeão do Mundo, como jogador, em 1994.

O técnico brasileiro falou ainda do criticado encerramento das portas aos treinos da “canarinha”, mas avisou que “apenas com planeamento táctico” será possível levar o Brasil ao seu desiderato.

Do lado da Coreia do Norte, surgiu o discurso mais ambicioso.

“E porque não podemos ganhar? O Brasil é favorito, claro, mas com força mental e concentração podemos equilibrar e até mesmo ganhar”, disse o seleccionador Kim Jong Hun.

Sem dúvidas sobre o objectivo da Coreia do Norte, Kim Jong Hun disparou ainda mais e explicou que “a surpresa pode ser determinante”.

“Estudei muito bem o Brasil, mas prefiro nada revelar. Sabemos apenas que o nosso objectivo é seguir para os oitavos de final”, concluiu.

Portugal e Costa do Marfim, que se defrontam em Port Elizabeth, são as outras equipas do Grupo G.