“É lógico. Acho que começar a ganhar numa fase final é fundamental, mas não quer dizer que se houver outro resultado não haja possibilidades de recuperar. Agora, ganhando, os outros têm muito mais dificuldades em recuperar e isso é que é importante. Fica-se logo numa posição e isso traz muita confiança e motivação”, afirmou Humberto Coelho.

Segundo o timoneiro da equipa das “quinas” no Euro2000, a selecção portuguesa de futebol, que hoje se estreia no campeonato do Mundo, às 15:00, frente à Costa do Marfim, no primeiro jogo do Grupo G, está “ao nível das melhores”. No segundo jogo do grupo, o Brasil defronta a Coreia do Norte.

“Acho que Portugal tem um bom lote de jogadores, mas é preciso ser uma equipa. É preciso correr muito, ter uma grande atitude e, essencialmente, que os nossos jogadores criativos formem um colectivo a funcionar, não só quando têm a bola, mas também quando não a têm”, sublinhou.

Numa altura em que persistem as dúvidas quanto à utilização de Didier Drogba no conjunto marfinense, Humberto Coelho adverte que a selecção comandada pelo sueco Sven Goran Eriksson tem outros valores, além do avançado do Chelsea.

“A Costa do Marfim tem muito bons jogadores e bons avançados. Individualmente são todos bons, agora vamos ver, até que ponto, é que vão funcionar como equipa. Isso não é muito linear, os africanos são, geralmente, muito individualistas e isso pode favorecer Portugal”, concluiu.