Desde 1982 que a Nova Zelândia não conseguia estar num Mundial. E se no râguebi ditam a sua lei sob o nome de ‘All Blacks’, com direito a ‘haka’ ameaçador antes do jogo, no futebol parece tratar-se de outro país. Aqui são os All Whites e, tal como o algodão, não enganam: são mesmo fraquinhos.

Por outro lado, a Eslováquia estreou-se hoje como nação independente no Campeonato do Mundo, depois de décadas de glória integrada na Checoslováquia. A equipa comandada por Vladimir Weiss fez uma boa fase de apuramento e poderá discutir com o Paraguai e a Itália a qualificação para a fase seguinte.

No entanto, para isso pedem-se golos a Hamsik, Vittek e companhia. O desafio até foi equilibrado durante os primeiros minutos, mas os ‘kiwis’ – como é conhecida a selecção neozelandesa – amadureceram muito depressa e caíram nas mãos dos eslovacos.

No relvado, assistiam-se a duas equipas nos antípodas do adversário: a Nova Zelândia tentava a sua sorte com lançamentos longos, enquanto a Eslováquia recorria a trocas de bola rápidas no ataque para baralhar a defesa neozelandesa.

Sestak (27’), Vittek (33’  e 35’) e Hamsik (42’) tiveram o golo nos pés, mas a falta de eficácia e uma boa defesa do guardião Mark Paston impediram até agora a vantagem eslovaca, que fez por merecer nos primeiros 45 minutos.

Restam 45 minutos à Eslováquia para evitar a maior surpresa da competição até este momento.