"A Argentina não é mais candidata ou favorita [após a eliminação do Brasil]. Para nos baterem vão ter de deixar a pele em campo. Não nos sentimos como os maiores favoritos. Sentimos que temos de jogar o nosso futebol. Sabemos que o nosso adversário historicamente fez sempre bons jogos contra nós, mas queremos manter a bola e fazer o nosso jogo", comentou esta noite Diego Maradona, no lançamento do jogo com a Alemanha, para os quartos-de-final do Campeonato do Mundo.

Garantindo sentir-se como "se fosse outro jogo qualquer", 'El Pibe' não alimenta polémicas com a equipa alemã, depois de Schweinsteiger ter dito que os argentinos eram provocadores e maus perdedores: "Não há necessidade de falarmos do adversário como eles falaram de nós. Estamos exclusivamente concentrados no nosso jogo."

Sobre a eliminação do Brasil, que caiu esta tarde nos quartos-de-final com a Holanda, Diego Maradona escusou-se a comentar o adeus do rival sul-americano. "Isso é problema do Brasil. Tenho outras coisas na cabeça e não posso pensar no Brasil. Só pensamos no jogo com a Alemanha."

"Estamos a trabalhar para vencer o Mundial. Pode acontecer, mas não o podemos prever ou garantir. Estamos a trabalhar ao máximo, mas não sou um especialista em futurologia", frisou o seleccionador da equipa das pampas, que prometeu ser fiel ao seu estilo: "Não vou improvisar. Respeito os adversários, mas não temo ninguém. Estes são os meus jogadores e estou muito grato a eles, quer sejam titulares ou estejam no banco."

O técnico abordou ainda a eliminação da Inglaterra frente à Alemanha e não foi meigo com os ingleses: "A Inglaterra facilitou muito a tarefa à Alemanha e eles aproveitaram para golear. No entanto, o golo de Inglaterra foi tão claro como o que foi concedido à Inglaterra em 1966", recordou Maradona, aludindo ao golo de Geoff Hurst, cuja bola nunca terá passado por completo a linha de golo.

'El Pibe' revelou ainda as palavras que dirá aos seus jogadores antes de entrarem em campo este sábado: "Vou dizer-lhes que têm um país inteiro atrás deles e que o país precisa deles para acordar com um sorriso."

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