A Liga Europa é a segunda prova europeia onde participam alguns emblemas que fizeram história nas provas europeias. Alguns integrados nos grupos das equipas portuguesas, o que torna mais complicada e difícil a tarefa. Mas como sou optimista acredito na passagem à fase seguinte de pelo menos dois dos três representantes lusos. Apesar deste início não ter sido benéfico. À excepção do Vitória de Guimarães. Acredito!

O grupo E parece ser o mais acessível e acho que o Paços de Ferreira tem condições para continuar na prova. Tem valor para ombrear com os concorrentes Dnipo, da Ucrânia e Panduri, da Roménia. Os italianos são candidatos ao primeiro lugar. Claro que o Paços terá de acertar o passo e organizar-se de forma a aproveitar os bons jogadores e construir uma verdadeira equipa. Os jogadores têm imensa vontade e a vontade é a base de todas as actividades, mas falta o resto!

No grupo H, o Sevilha, apesar de estar em penúltimo no campeonato espanhol, não deixa de ser o grande favorito. No último jogo perdeu nos descontos em Barcelona por 3-2. Ontem deixou no banco mais de metade da equipa que jogou em Camp Nou e foi o que se viu. Aliás este grupo é muito complicado para o Estoril, pois para além dos espanhóis, há que contar com o Freiburg, uma equipa alemã, e com o Slovan Liberec, da República Checa.

No Grupo I, o Vitória de Guimarães que entrou com quatro pés direitos, tem dois adversários com os quais vai gladiar a passagem à fase seguinte. O Bétis e Lyon. Não vai ser fácil. O Bétis é uma equipa de um campeonato muito competitivo, o que o torna num adversário a perigoso. O Lyon, apesar de estar em sétimo no campeonato francês, é uma equipa com muita experiência internacional. Mas os grandes desafios são um estímulo para os superar e chegar à Vitória!

Quando se fala que o futebol não é uma ciência exata, depreende-se que todas as pessoas, sabem, dominam e opinam sobre o desporto-rei, muitas delas até afirmam que no futebol tudo está inventado. Num dos próximos trabalhos falarei sobre este tema. Todavia, para além das novas ideias e da criatividade futura, o oculto no futebol existe e em parte está no mistério das vitórias, dos empates e das derrotas imprevisíveis.