O FC Porto logo de início impôs um ritmo diabólico e durante 30 minutos empurrou e não deu hipóteses ao Atlético de Madrid de sair em contra ataque. Pelos corredores laterais, Varela, Josué, Danilo e Alexandro rasgavam a cortina defensiva dos colchoneros. O esclarecido Lucho organizava as jogadas na zona central, Jackson solicitava passes, mas estes não lhe chegavam enquanto Defour e Fernando matavam as hipotéticas saídas dos de Madrid.

A pressão dos dragões era asfixiante mas como diz o depressa e bem há pouco quem, e a sofreguidão levou o FC Porto a errar muitos passes. O domínio era contínuo, tinha princípio e meio, mas faltava-lhe o fim e assim as oportunidades para marcar foram quase nulas. Até que aos 16 minutos, numa bola parada, Jackson mergulhou para o golo.

O ritmo dos dragões abrandou pois era humanamente impossível manter aquela diabólica velocidade. Mas, mesmo assim o Porto manteve a supremacia. O Atlético só reagiu quando Raúl García quase do meio-campo tentou um chapéu a Helton. A partir daí o jogo equilibrou e aconteceram duas flagrantes situações de golo. Gabi rematou ao poste e Varela viu Courtois negar-lhe o golo.

Com a entrada de Cristian Rodríguez, o Atlético regressou mais solto na procura do empate e o domínio inverteu-se. O Porto acusou o desgaste da primeira parte e o seu futebol ficou inconsequente. Alexandro e Varela esgotaram. Fernando e Defour deixaram de pressionar, Quando Lucho perde o gás, a equipa perde lucidez. O Porto passou a revelar-se algo inconsequente no passe e vacilante nas marcações. O Atlético aproveitou esse período indeciso dos dragões e empatou.

Paulo Fonseca depois de Licá lançou o jovem Quintero, o qual será o herdeiro de Lucho. Quintero num livre directo levantou o público, o qual por ilusão de óptica sentiu a sensação de golo. Com Quintero, o FC Porto equilibrou a partida, mas oportunidades nem vê-las. Ao invés, Raúl García isolado viu Helton negar-lhe o golo e depois quando nada o previa, Arda Turan marcou.

Este Porto depois das saídas de Moutinho e James Rodrigues perdeu acutilância, enquanto estes marcavam golos, os médios actuais, exceptuando Lucho, nem sequer rematam. Jackson rende menos que na época passada, pois a bola não lhe chega. Josué tem características para interpretar o papel de James, mas para que tal aconteça terá de inflectir mais. Quintero pode superar Moutinho na distribuição e finalização de jogo.

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