Hoje jogam os dois candidatos ao título, os quais, para manterem esse estatuto, terão de apresentar um futebol dominante e concretizador para garantirem a perseguição ao título nacional. 
O Benfica defronta o Braga, o qual nestas últimas épocas conquistou um segundo lugar, em 2009/10, um quarto em 2010/11, voltando a intrometer-se entre os grandes em 2011/12 ao conquistar o terceiro lugar e na época passada repetiu outro quarto lugar. Neste momento está distante desses lugares que lhe deram a esperança de vir a discutir o título. Este Braga caiu e está ao nível dos anos abaixo de 2008.
Como o Benfica está a evoluir e a aproximar-se daquele espectacular futebol que praticou em anos anteriores, o Braga terá de jogar de uma forma muito organizada, a defender e tentar aproveitar a velocidade dos seus extremos para forçar as lacunas defensivas dos encarnados, podendo também usufruir da deficiente colocação e abordagem do Benfica aos lances de bola parada. 
O que perspetivo é que se o Benfica repetir as duas últimas exibições e der continuidade ao seu futebol de ataque, o qual como se sabe torna-se muito forte pelo sincronismo entre os 3 sectores, dada a integração dos laterais nos lances ofensivos pelos seus corredores, esta integração proporciona a colocação de pelo menos cinco jogadores nos lances de pré e de finalização. O Benfica parece regressar ao jogo de passe médio e curto praticado ao 1º e 2º toque, o que torna o seu futebol acutilante e por vezes espectacular. 
Se os bracarenses não forem opositores à altura sujeitam-se a ser goleados. Neutralizar o Benfica é difícil mas não é impossível. Para que isso suceda, o Braga não pode perder o contato com Cardozo e as movimentações de Marcovic, nem permitir que os laterais avancem sem oposição. Claro que se o Braga defender bem pode até surpreender em contra ataque ou num lance de bola parada. Em futebol o que se perspetiva muitas das vezes não se concretiza. 
Os campeões nacionais também estão a aproximar-se do futebol que desejam, ou seja, praticarem um jogo prático, vistoso e concretizador. Por isso, Paulo Fonseca não deve temer o Nacional, pese os argumentos dos madeirenses, que, como se sabe, apostam na velocidade dos seus avançados, defendem com os setores muito juntos o que lhes proporciona uma organização coesa e compacta, e sempre que recuperam a bola accionam a velocidade dos seus elementos no aproveitamento de espaços para saírem em contra ataque.
Claro que o Porto terá de estar atento aos pontos fortes do opositor para os anular. Se o Porto repetir os bons jogos que realizou ultimamente nada tem a temer, porque a sua estrutura funciona. Os seus laterais têm velocidade para ombrear com os extremos e dadas as suas incursões atacantes cansá-los-ão ao obrigá-los a acompanhar os seu avanços pelos corredores laterais. 
Não podemos comparar a classe de Fernando, Defour e do expoente máximo que é o Lucho, com o meio campo do Nacional. Também os avançados têm os seus atributos, Varela é uma gazua que abre qualquer defesa. Josué joga na fronteira dos corredores: lateral e central, e percorre ambos, o que baralha as marcações. Como é bom tecnicamente municia os colegas e por vezes até marca golos. Claro que Jackson não é o melhor marcador por acaso. embora tivesse passado em branco nalguns jogos. Porém voltou aos golos e às boas exibições.
Como vemos, o Porto tem tudo para vencer o Nacional, só precisa de arranjar soluções para penetrar na hiper defesa dos de Manuel Machado, evitar os contra ataques, e permitir a Fernando e Defour, que um de cada vez se integre nos lances ofensivos, aliás podem ser decisivos com remates fora da área, dada a aglomeração da defesa nacionalistas. Para além de tudo isto os campeões desfrutam do inteligente líder Lucho, o qual cria e prepara lances geniais para ele próprio finalizar e para servir os seus colegas, nomeadamente Jackson… Amanhã constataremos as incidências e os porquês do que se passou nestes dois encontros!