“Não posso dizer mais do que isto porque tenho primeiro de comunicar à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários)”, referiu Nobre Guedes, prevendo que, para a semana, “já possa haver novidades”. Em relação ao plano, referiu que o mesmo depende somente da “finalização de detalhes nas negociações que a SAD tem mantido com a banca nestes últimos meses”.

Quanto à renegociação dos direitos televisivos e publicidade com a PPTV (Publicidade de Portugal e Televisão, SA, do Grupo Controlinveste, de Joaquim Oliveira), anunciado terça feria e pela qual o Sporting vai receber 108 milhões pelos direitos televisivos e publicidade dos jogos da Liga, Nobre Guedes esclareceu que essa verba será paga “de forma faseada ao longo dos anos até à época 2017/18.

“Estamos muito satisfeitos com o acordo”, confessou o vice-presidente da SAD, negando que essa verba venha a ser utilizada como garantia de futuros empréstimos da banca, numa altura em que o recurso ao crédito está cada vez mais dificultado por força da crise financeira.

Recorde-se que os leões tinham um contrato com a PPTV válido até 2012/13, tendo agora estendido o mesmo por mais 5 temporadas, revertendo 70 por cento da verba (75,6 milhões de euros) para a SCS (Sporting, Comércio e Serviços, SA) e 30 por cento (32,4 milhões) para a Sporting SAD.

No entanto, a totalidade da verba será, na prática, canalizada para a SAD, em conformidade com uma decisão da assembleia-geral de Outubro de 2009, ainda por oficializar, e com base na qual a SCS será brevemente integrada na estrutura da Sporting SAD.

No que diz respeito ao lançamento do canal de televisão do Sporting, Nobre Guedes confirmou que está “a ser estudado em conjunto com a PPTV” e que a sua concretização “depende apenas da viabilidade financeira do projecto”, assegurando que o Conselho Directivo do Sporting “tomará uma decisão até ao final do ano”.