A equipa de voleibol do Sporting de Espinho vive dias conturbados. Os jogadores têm vários meses de salários em atraso e não tem perspetivas de quando irão receber.

"A única coisa que posso dizer é que, ao contrário do que é habitual, este ano não houve jantar de encerramento de época e, no último jogo, não apareceu qualquer dirigente para se despedir dos jogadores ou para os informar de quando receberão aquilo a que tem direito", contou Miguel Maia ao jornal ABola.

O clube enfrenta um processo de insolvência, o que poderá levar ao fim de um dos mais titulados clubes do voleibol português. Pinto Moreira, presidente da Câmara Municipal de Espinho, está apreensivo com tal cenário.

"Como compreende e como vai reunir-se a assembleia de credores do clube, não devo nem quero tecer quaisquer comentários acerca deste assunto. Veremos o que vão decidir os credores e só depois estudaremos as medidas que poderão ser tomadas", disse, apreensivo, o autarca de Espinho.

Uma das propostas dos sócios é a autonomia da sessão de voleibol.