Apostado na conquista do título, que já não vence desde 2008, o Petro de Luanda vem dando mostra este ano de querer resgatar a mística do clube mais titulado do país (15), cumprindo com o seu objetivo nesta primeira etapa do Girabola, terminando na primeira posição, com 34 pontos, mais um que o seu arqui-rival 1º de Agosto, em segundo, e mais dois que o terceiro Kabuscorp do Palanca.

Os tricolores conseguiram este feito fruto de 11 vitórias, um empate e três derrotas. São igualmente os mais concretizadores, com 25 golos, sendo o seu avançado brasileiro Tiago Azulão o melhor marcador da prova, com oito tentos rubricados, seguido de Jackes (Kabuscorp) e Jiressé (Académica do Lobito), com sete cada.

A tendência de ascensão da formação do Eixo-viário já vem da época transata, onde discutiu o título até à penúltima jornada com os militares do Rio Seco, altura em que as esperanças ficaram pelo caminho, ao empatar a zero com o Benfica de Luanda, enquanto os “agostinhos” venciam os aviadores, por 3-0, garantindo o almejado troféu, que também já fugia nas hostes rubro negra há nove anos.

Este ano o Petro de Luanda superou os números de 2016 em alguns itens, em etapa idêntica (primeira volta), altura em que conseguiu 27 pontos de oito vitórias e três empates. Perdeu ainda por quatro ocasiões. Marcou apenas 15 vezes e sofreu nove.

Estes dados mostram claramente que a formação treinado pelo hispano-brasileiro Beto Bianchi está bem melhor esta época, adivinhando-se uma luta renhida com os seus mais directos perseguidores.

Ao contrário do Petro, mas não muito longe dos números alcançados no Girabola2016, está o 1º de Agosto, que termina esta fase com 33 pontos, menos dois em relação à época anterior.

Além de baixar um degrau na classificação, a agremiação afeta às Forças Armadas Angolanas (FAA) obteve ainda menos uma vitória (10 em 2017 e 11 em 2016), mais um empate (3/2). A pontaria esteve igualmente menos afinada, 24 contra 30, dando entender que as saídas de Gelson e Ary Papel ainda não foram bem colmatadas. Ao oposto do ataque está a retaguarda, que sofreu apenas sete golos esta temporada, contra 13 anterior.

Outro forte candidato assumido ao título é o Kabuscorp do Palanca, que vai fazendo uma prova a bom nível, não largando o pelotão da frente. Prova disto foi a vitória alcançada por 2-0, frente ao 1º de Agosto, no fecho desta primeira volta, no domingo.

Por esta altura, os palanquinos mantêm a mesma posição da edição anterior, só que agora com mais cinco pontos. Apesar de ter mais uma vitória (9 contra 8), o ataque está menos concretizador, 17 contra 24, embora o seu avançado congolês Jackes faça parte da lista dos que mais marcam. A defesa já sofreu 13 golos, mais dois que 2016.

O Recreativo do Libolo, único representante angolano nas Afrotaças, está atualmente na sexta posição, com 25 pontos, mas poderá chegar ao quarto lugar (posição ocupada pelo Sagrada Esperança, com 28), caso vença os dois jogos em atraso, curiosamente um diante dos diamantíferos e o outro com o Recreativo das Caála. Se assim acontecer, os libolenses irão superar os trinta pontos de 2016.

No quinto lugar está o Progresso do Sambizanga, com 26 pontos, muito acima do décimo posto passado, com apenas 18 pontos.

No meio da tabela estão Recreativo da Caála (7º/23), Interclube (8º/21), FC Bravos do Maquis (9º/18) e Desportivo da Huíla (10º/16), que vão fazendo uma prova acima da média, mas que não poderão relaxar, uma vez que os adversários mais abaixo não estão muito longe em termos de pontuação, com a exceção do Santa Rita de Cássia do Uíge, última colocada que ainda não atingiu os dois dígitos.

A par da formação uigense estão também na luta pela fuga à despromoção o 1º de Maio de Benguela ()11º/15 pontos), JGM (12º/13), Académica do Lobito (13º/ 12), Progresso da Lunda Sul (14º/12), ASA (15º/11) e o Santa Rita de Cássia do Uíge (16º/sete pontos ).

Um dos totalistas do Girabola, a par do 1º de Agosto, o ASA vai fazendo uma época atribulada, à semelhança do que já vem acontecendo nos últimos anos, onde luta para não descer de divisão. Os maus resultados já custaram a demissão do técnico João Machado.

Curiosamente, esta posição na tabela classificativa iguala a do ano passado, com os mesmos onze pontos.

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