O treinador Luiz Felipe Scolari vai ser o responsável por conduzir o Brasil ao “hexa” no “seu” Mundial, marcado para 2014, depois de em 2002 ter levado a “canarinha” ao seu último título, o “penta”.
Com 64 anos, feitos a 09 de novembro, “Felipão” regressa uma década depois ao cargo de selecionador, numa altura em que a formação brasileira está bem diferente, sem as muitas “estrelas” de então, como Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo ou Roberto Carlos.
Agora, o Brasil vive muito da inspiração de Neymar, o único jogador que teve lugar no lote dos 23 candidatos à vitória na Bola de Ouro de 2012, o que demonstra, um pouco, alguma falência de grandes talentos no futebol brasileiro.
Luiz Felipe Scolari, que sucede a Mano Menezes, é também um técnico diferente, e agora bem mais experiente do que então, depois da sua passagem pela Europa, especialmente o seu longo trajeto na seleção portuguesa de futebol.
O brasileiro orientou a seleção lusa entre 14 de dezembro de 2002 e 30 de junho de 2008, conduzindo Portugal à final do Europeu de 2004, perdido em solo luso face à Grécia (0-1), e às meias-finais do Mundial de 2006.
Ao serviço da seleção das “quinas”, Scolari acabou por nada ganhar, mas teve quase sempre os adeptos do seu lado e saiu, após o Euro2008, com todos os recordes, de jogos (74), vitórias (42), golos marcados (144) e embates consecutivos sem perder (19).
Depois de deixar Portugal, o técnico “canarinho” teve uma passagem pouco produtiva pelo Chelsea, acabando despedido antes do final da primeira época, e foi campeão do Uzbequistão, pelo Bunyodkor, antes de ficar ligado à descida de divisão do Palmeiras, ao serviço do qual venceu a Taça do Brasil.
Agora, segue-se a seleção do Brasil, à qual tinha chegado uma primeira vez 12 de junho de 2001, numa altura em que perigava a presença no Mundial de 2002. Scolari conseguiu-a e chegou mesmo ao título, após um triunfo por 2-0 sobre a Alemanha, na final.
Na sua primeira passagem pelo “escrete”, o ex-selecionador luso conseguiu 19 triunfos, aos quais juntou ainda um empate e seis derrotas, em 26 encontros (59-18 em golos).
Com os “canarinhos”, em 2002, e Portugal, em 2006, Scolari alcançou um recorde em Mundiais, ao conseguir nada menos do que 11 triunfos consecutivos, antes de cair, perante a França (0-1), nas meias-finais do Mundial de 2006.
Antes da primeira passagem pela seleção do Brasil, Scolari, que foi um futebolista discreto, passou por muitos clubes, no Brasil, Médio Oriente (Arábia Saudita e Kuwait) e Ásia (Jubilo Iwata, no Japão).
Nessa fase, conquistou por duas vezes a principal competição de clubes da América do Sul, a Taça dos Libertadores, primeiro ao comando do Grémio de Porto Alegre (1995), pelo qual também foi campeão brasileiro (1996), e depois do Palmeiras (1999).

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