Quatro clubes da primeira divisão brasileira de futebol suspenderam na quarta-feira cinco jogadores investigados por supostamente terem recebido subornos de uma máfia manipuladora de resultados para beneficiarem apostadores.

O Athletico Paranaense, finalista da Taça Libertadores de 2022, suspendeu os médios equatoriano Bryan Garcia e brasileiro Pedrinho, que já foram afastados da equipa "até que os factos divulgados sejam rigorosamente investigados".

Também Fluminense, Cruzeiro, este orientado pelo português Pepa, e América Mineiro se manifestaram em termos idênticos e suspenderam um jogador cada.

A equipa do Rio de Janeiro suspendeu o defesa Vítor Mendes, enquanto o Cruzeiro o médio Richard e o América o defesa direito Nino Paraíba.

Embora nenhum dos jogadores conste na lista dos sete futebolistas acusados na terça-feira por suposta participação na manipulação, estes figuram na lista de suspeitos ou entre os citados nas conversações intercetadas pelos investigadores.

Na terça-feira, um tribunal do estado de Goiás aceitou a denúncia da Procuradoria contra 16 pessoas investigadas por alegadamente participarem num esquema de manipulação de resultados.

Entre eles, figuram sete futebolistas: Eduardo Bauermann (Santos), Igor Cariús (Sport Recife), Víctor Ramos (Chapecoense), Paulo Miranda (Náutico), Fernando Neto (São Bernardo), Matheus Gomes (Sergipe) e Gabriel Tota (Ypiranga).

Os investigadores identificaram manipulações em pelo menos "13 jogos de futebol", entre os quais oito do campeonato de 2022 da primeira divisão e um da segunda.

Segundo a acusação, os futebolistas comprometiam-se "a cometer penáltis" e "faltas" para receberem cartões amarelos e vermelhos com o objetivo de favorecer os apostadores.

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