Três clubes de Santiago Sul, designadamente, Seven Stars, Black Panters e Delta Cultura manifestaram esta 3.ª feira o seu desagrado pela não realização do campeonato nacional de futebol em seniores feminino, considerando estar-se perante um “retrocesso” da modalidade.

Em conferência de imprensa, na Cidade da Praia, Lúcia Moniz, capitã dos Seven Stars e porta voz dos clubes, exige uma explicação da comissão de gestão da Federação cabo-Verdiana de Futebol (FCF), que no passado dia 02 de setembro comunicou aos clubes o cancelamento do campeonato nacional de futebol feminino.

“Este cancelamento representa um retrocesso porque segundo a comissão de gestão há falta de verbas, quando existe um orçamento aprovado pela federação anterior”, notou Lúcia Moniz.

A porta-voz classificou de “desigualdade”, o facto de as provas do futebol feminino serem realizadas sempre no final da época desportiva, dando sempre primazia ao campeonato do futebol masculino, referindo ao “imbróglio” com a realização do campeonato nacional em sénior masculino.

“Por isso, perguntamos para onde foi a verba destinada ao futebol feminino, concedida pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), e o porquê de só depois da realização da final entre Sporting da Praia e Ultramarina vêm dizer que não há verbas”, indagou a jogadora tetracampeã nacional pelos Seven Stars.

Sobre este facto, Lúcia Moniz esclareceu que a FIFA concede anualmente uma verba destinada ao futebol feminino para a realização de campeonatos regionais e nacionais, que vem acontecendo desde 2011.

“Queremos saber onde foi encaixado esta verba e qual é o panorama do futebol feminino neste momento em Cabo Verde, que depois de seis anos de competições nacionais, este ano foi cancelado por falta de verbas”, concluiu.

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