Dirigentes das equipas de futebol do centro norte da ilha do Maio, estão a reivindicar a construção de mais um campo relvado naquela região desportiva, de modo a contribuir para mais qualidade dos clubes da I e II divisão.

Em declarações à Inforpress, o presidente da Académica do Maio, Alécio Tavares advogou que já se fazia sentir há muito tempo a necessidade de construção de um campo relvado na zona centro norte da ilha, que, segundo disse, nesta época desportiva participa com 4 equipas, sendo 2 na primeira divisão e 2 na segunda.

Entretanto, explicou que não obstante, essas equipas são obrigadas a se deslocarem à cidade do Porto Inglês uma ou duas vezes por semana para ali realizarem os treinos, “o que é muito dispendioso para equipas com poucas condições financeiras”, frisou.

De acordo com este responsável, as equipas do centro norte sempre têm apresentado um bom nível de futebol no campeonato do Maio, mesmo com as mínimas condições, pelo que é de opinião que a construção de um campo relvado vai trazer mais dinâmica desportiva com o surgimento de mais escolas de iniciação e mais competitividade entre elas.

“Esperamos que isso venha ser uma realidade em breve, que quem venha a dirigir esta ilha que concretize este nosso desejo antigo, por forma a possibilitar às equipas da Académica do Maio, Cruzeiro, Santana e Real Marítimo a possibilidade de se treinarem num campo com as mínimas condições”, enfatizou.

Disse ainda estar convicto de que a partir da construção desta infraestrutura desportiva irão surgir certamente mais jovens promessas da ilha a nível do futebol e, consequentemente, o campeonato do Maio irá ganhar mais nível competitivo e mais qualidade.

Por seu turno, José Oliveira, dirigente da equipa do Real Marítimo, comunga também da mesma opinião, defendendo que isso trará ganhos para as equipas daquele região sem contar com a diminuição dos custos com a deslocação para cidade do Porto Inglês para realizar treino e materiais desportivos.

“Para além de vir a proporcionar mais autoestima e incentivo para a prática de futebol nos actuais e futuros atletas, vai contribuir também para mais qualidade a nível técnico e táctico dos jogadores“, notou.

Também o presidente da Associação Regional de Futebol do Maio, Odílio Neves disse se tratar de uma reivindicação justa, tendo em conta que hoje a ilha conta com 11 clubes e isso torna muito difícil que todos possam treinar ao mesmo tempo.

Contudo, defendeu que seria melhor a construção de 2 campos, sendo um na localidade de Calheta e o outro na localidade de Barreiro, deixando mesmo assim que seja a autarquia a tomar uma decisão, pois, está ciente dessa necessidade.

Segundo Odílio Neves, bom mesmo seria se se avançasse para a construção de dois campos. No entanto, se a autarquia optar para a construção de apenas um, deve primeiro analisar a região onde se encontram mais clubes na primeira e segunda divisão.

“Penso eu que seria muito mais vantajoso se fosse construído na zona norte, onde se encontram muito mais equipas. Em contrapartida, a zona sul fica muito mais perto da cidade do Porto Inglês e neste caso os atletas podem vir treinar aqui”, lembrou.

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