Os antigos futebolistas internacionais congratulam-se com a “boa vontade” do Governo em compensá-los com uma pensão de velhice pelo contributo prestado ao País através da selecção nacional.

Em nota enviada à Inforpress, os antigos internacionais enaltecem igualmente o engajamento da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), na pessoa do seu presidente Mário Semedo, pelas diligências feitas para a conclusão dessa revindicação.

“O que pretendemos é uma pensão em vida em reconhecimento da nossa acção enquanto primeiros embaixadores de Cabo Verde. Algo que não é inédito se tivermos em conta o justo reconhecimento aos músicos e outros agentes se sacrificaram em actos de extremo simbolismo e de importância para Cabo Verde”, lê-se no comunicado.

No passado mês de Abril, a FCF anunciou que já tem uma resposta positiva do Governo para garantir pensões de velhice a antigos futebolistas internacionais cabo-verdianos que vinham reclamando pelo contributo prestado ao País através da selecção nacional.

Na altura o líder federativo Mário Semedo explicitou que interveio junto do Ministério do Desporto e que já está garantida a possibilidade destes futebolistas que outrora representaram as cores nacionais, passarem a usufruir de uma pensão, mediante requisitos de leis, uma vez que alguns padecem de lesões contraídas.

Mário Semedo disse na ocasião que se aguarda pela alteração da lei no sentido de permitir que uma pensão venha a ser aplicada a ex-internacionais de futebol, no quadro de uma norma já existente em sectores outros como a cultura.

Recorde-se que, antigas glórias do futebol cabo-verdiano vêm reclamando junto do Governo desde o início de 2019 por uma pensão de velhice, com o argumento de que “alguns atletas que outrora levaram a bandeira nacional padecem de dificuldade para sobreviver e que inclusive alguns perderam a vida sem nunca terem sido reconhecidos financeiramente em vida pelo País”.

Os antigos Internacionais de futebol de onze reivindicam por “uma necessária, indispensável e adequada intervenção” ao Governo, “no processo de reconhecimento à semelhança dos que mereceram os músicos”, como forma de salvaguardar a dignidade dos que outrora representaram a selecção nacional.

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