A época futebolística na ilha Brava inicia no domingo, dia 4, no Estádio Aquiles d’Oliveira, em Nova Sintra, com o jogo da supertaça, entre o Morabeza e o Sporting.

A informação foi avançada à Inforpress pelo presidente da Associação Regional de Futebol da Brava (ARFB), Samuel Varela, adiantando que no fim de semana seguinte iniciam-se os jogos do campeonato regional.

Segundo este dirigente associativo, já está “tudo preparado” para que a época possa decorrer com “toda a normalidade”, tendo em conta um encontro que foi realizado com as sete equipas oficiais da ilha.

Samuel Varela informou ainda que logo no início desta época, será feita a entrega dos troféus da temporada passada, uma vez que, por motivos de força maior, não foi possível fazer a entrega na altura.

Destacou alguns ganhos conseguidos e que vão dar mais “estabilidade e tranquilidade” às equipas, assim como aos adeptos e aqueles que fazem o seu negócio neste espaço, nomeadamente a religação da luz eléctrica, que foi cortada há mais de seis anos.

Segundo o presidente associativo, os constrangimentos que a ARFB tem vindo a enfrentar, são, precisamente, “alguns atrasos” na entrega dos processos dos jogadores por parte de algumas equipas.

Mas também, garantiu que têm “bons parceiros”, que contribuem para a normalidade do campeonato.

“Temos boas relações com a Delegacia de Saúde, que faz a avaliação dos atletas de forma gratuita, e outras instituições na ilha que apoiam a prática desportiva”, regozijou-se.

Também, referiu-se a “alguns estragos” reparados no estádio municipal, tanto é que na tribuna, foram “obrigados a retirar” a cobertura que já estava “representando um perigo” às pessoas, mas diz estar convicto de que a câmara municipal “fará às devidas intervenções no espaço”.

Outro facto que mereceu a atenção do dirigente, é no quesito da diminuição da população da ilha, um facto já constatado, mas Samuel Varela disse que “não tem prejudicado” às equipas, pois, a camada que tem vindo a emigrar é a mais adulta.

Garantiu ainda que existe um “bom número” de jovens na ilha, até porque, “as equipas têm jogadores de outras ilhas e o número suficiente de futebolistas para competirem”.