As equipas do segundo escalão apuradas para a segunda fase do campeonato regional requereram a realização de uma assembleia-geral extraordinária da Associação Regional de Futebol do Fogo (ARFF) para analisar os problemas da época futebolística, interrompida devido à pandemia.

Os clubes solicitaram a assembleia-geral extraordinária com todas as equipas filiadas na associação para em conjunto analisarem a questão do cancelamento da época futebolística, mais o pronunciamento do presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) que atribui a responsabilidade às associações para decidirem sobre a retoma ou não das provas regionais.

O presidente da assembleia-geral da ARFFA, Euclides Fernandes, num comunicado enviado a todos os dirigentes desportivos reafirmou ter recebido pedidos das equipas do Atlântico e do Pavense a solicitar a realização de uma sessão extraordinária, salientando que “não há fundamento jurídico e estatutário que aponte neste sentido, porque não se está perante nenhuma violação grave”.

O documento salienta ainda que esta matéria vai ser ultrapassada, nos próximos dias, com a realização de um encontro em articulação com os clubes e observando todos os pressupostos sanitários e logísticas, para a tomada de decisão sobre o cancelamento ou a retoma das provas que estão suspensas desde Março.

Os dirigentes das quatro equipas do segundo escalão, apuradas para a segunda fase do campeonato regional, nomeadamente Atlântico e Juventus de Curral Grande (São Filipe), Grito Povo (Mosteiros) e Pavense (Santa Catarina) agendaram uma conferência de imprensa para terça-feira para falar sobre esta situação.

O presidente da direção da ARFF, Pedro Pires, em conversa com a Inforpress, limitou-se a dizer que esta instituição vai reunir-se e tomar uma decisão, mas o encontro não está ainda agendado e nem tem uma data, tendo o mesmo salientado que terá lugar antes do final de Junho.