O presidente da direcção da Associação Regional de Futebol, Pedro Pires, reúne-se esta quarta-feira com o Conselho de Arbitragem no sentido de auscultar os árbitros e encontrar soluções para viabilizar o arranque da época futebolística 2013/14 no Fogo.
Em declarações à Inforpress, Pedro Pires reconhece que a Associação está em dívida para com os árbitros, mas sem confirmar o montante de mais de 250 mil escudos (quase 230 euros) reivindicados pelos árbitros.
Para o encontro de hoje, o dirigente desportivo  pretende negociar uma solução intermédia para a viabilização da época futebolística que se inicia no próximo fim-de-semana,  com a realização do jogo entre Juventude, penúltimo classificado na época passada no primeiro escalão, e Brasilim, segundo classificado do segundo escalão, para o apuramento da equipa que vai militar no primeiro escalão.
A Associação, conforme explicou o seu presidente, não dispõe de recursos financeiros para o efeito e está a aguardar o subsidio atribuído anualmente pela edilidade de São Filipe no início da época futebolística e de apoio da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) para resolver ainda que parcialmente os compromissos.
Pires avançou que vai propor o pagamento de 50 por cento do valor acumulado aos árbitros para o início da época e negociar o pagamento dos restantes 50 por cento.
Em relação à Policia Nacional, cuja dívida ultrapassa os 100 mil escudos (pouco mais de 900 euros), Pedro Pires comprometeu-se em pagar, ao menos, 50 por cento, tendo recebido garantias da chefia da polícia e manutenção de ordem e segurança no estádio 5 de Julho no final de semana.
A edilidade de São Filipe, que se reúne esta quarta-feira em sessão ordinária,  vai definir o montante de subsídio a ser atribuído às equipas federadas de futebol (primeiro e segundo escalões), das outras modalidades de salão e às associações regionais, incluindo de futebol, à semelhança dos anos anteriores.
Na época passada, as equipas do primeiro escalão e a Associação Regional de Futebol foram contempladas com 100 mil escudos (pouco mais de 900 euros) cada e as de segunda com 90 mil escudos.