O Regional de Futebol da ilha da Brava arranca a 09 de janeiro, no Estádio Municipal Aquiles d’Oliveira, estando neste momento “todas as equipas devidamente inscritas e com as licenças oficialmente emitidas pela associação” para a presente temporada.

O presidente da Associação Regional de Futebol da Brava, Mário Andrade, avançou à Inforpress que a coletividade que dirige está a fazer tudo para que a ilha da Brava tenha uma boa época, de forma a que os objetivos traçados possam ser cumpridos.

Mário Andrade explicou que estes propósitos passam por “ter equipas com bons ritmos competitivos e uma boa representação da ilha nas provas” crioulas, ressalvando que há um trabalho para que a ilha melhore o seu desempenho em todas as provas de caráter nacional.

Mário Andrade disse que a Taça Brava, que já vai na fase das meias-finais, substituiu o Torneio de Abertura, com vista a dar rotatividade aos clubes.

A Taça Brava volta a ser disputada, a 19 de março com o jogo das meias-finais, envolvendo as equipas da Académica, Juventude, Sporting e Morabeza, estando a final calendarizada para 7 de maio.

O presidente da Associação Regional de Futebol da Brava assegurou que a ilha vai continuar a apostar no futebol feminino, estando neste momento a organização e os clubes na fase de documentação, na sua seleção regional, mas reconhece que a implementação das equipas de formação “continue a ser muito difícil, dada a pequenez da ilha, tanto em termos territorial, como a nível de habitantes”.

A este propósito, adiantou que os jovens jogadores começam a integrar as equipas séniores bem cedo e que a criação de futebol nos escalões juniores/juvenis poderão criar muitas complicações às equipas federadas.

Ainda assim, disse que a associação tem um plano já delineado e que tem estado a sensibilizar as equipas para a criação de escolas de formação, alegando mesmo a pretensão da sua equipa em aproveitar todas as oportunidades em termos de mobilização de recursos a estes níveis.

Já no campo de arbitragem disse que a ilha carece de uma formação para o recrutamento de novos árbitros e reciclagem dos existentes, argumentando que a ilha teve uma queda considerável dos juízes de bola, dado a saída de muitos árbitros para a emigração, sobretudo para os Estados Unidos da América.